Determinação das etapas do processamento mínimo de quiabo Determination of the stages of minimum processing of okra
Este trabalho teve como objetivo estabelecer um fluxograma operacional para o processamento mínimo de quiabo, produto muito consumido e produzido em diversos estados brasileiros. Para isso, foram avaliados dois modelos de fluxograma. Os procedimentos ideais para cada etapa do processamento mínimo fo...
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Associação Brasileira de Olericultura
2005-12-01
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Series: | Horticultura Brasileira |
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doaj-e395730767c140caa7a224e4d8ab22f62020-11-24T21:24:17ZengAssociação Brasileira de OlericulturaHorticultura Brasileira0102-05362005-12-0123497097510.1590/S0102-05362005000400022Determinação das etapas do processamento mínimo de quiabo Determination of the stages of minimum processing of okraMarcelo Augusto G. CarnelossiPaula YaguiuAnita Caroline L. ReinosoGláucia Regina de O. AlmeidaMoema L. LiraGabriel Francisco da SilvaVahideh R.R. JalaliEste trabalho teve como objetivo estabelecer um fluxograma operacional para o processamento mínimo de quiabo, produto muito consumido e produzido em diversos estados brasileiros. Para isso, foram avaliados dois modelos de fluxograma. Os procedimentos ideais para cada etapa do processamento mínimo foram determinados utilizando os seguintes parâmetros: tipos de corte, concentração do sanitizante, enxágüe (tratamento com ácido), tempo de centrifugação e tipo de embalagem (PEAD a vácuo e bandejas de poliestireno recobertas com filme de PVC, armazenadas em câmara fria (5±2ºC) por oito dias). Com base na análise sensorial, quiabo cortado em rodelas com aproximadamente 2 cm de espessura mostrou-se o mais aceito. Dentre as concentrações de sanitizantes avaliadas, o tratamento com concentrações de 100 mg L-1 de cloro ativo durante 10 minutos, mostrou eficiência significativa na redução de coliformes totais, aeróbios mesófilos e fungos e leveduras. A utilização do ácido cítrico (1%) durante o enxágüe mostrou-se eficiente na retirada da mucilagem do produto e verificou-se ainda que o tempo para centrifugação de quiabo deve ser de 10 minutos. A embalagem de PEAD a vácuo foi a que melhor preservou a qualidade dos produtos. Para o processamento mínimo de quiabo deve ser utilizado o seguinte fluxograma: recepção, seleção, lavagem, corte, sanitização, enxágüe com ácido, centrifugação, embalagem e armazenamento.<br>This work aimed to establish an operational flowchart for the minimum processing of okra, a product much consumed and produced in diverse Brazilian States. In this work two models of flowchart were evaluated. The ideal procedures for each stage of the minimum processing were determined by utilization of the following parameters: types of cut, concentration of the rinse (treatment with acid), time of centrifugation and type of the packing (PEAD the recovered polystyrene vacuum and trays with film of PVC, stored in cold chamber (5±2ºC) during eight days). On the basis of the sensorial evaluation, okra cuts with approximately 2 cm of thickness were more accepted. Among the concentrations of sanitization products, the treatment with concentrations of 100 mg L-1 of active chlorine during 10 minutes showed significant efficiency in the reduction of total coliforms, mesophiles aerobic, molds and yeast. The citric acid (1%) used during rinses, revealed themselves efficient in the withdrawal of the mucilaginous juice of immature pods. The time for okra centrifugation must be of 10 minutes. The PEAD packing with vacuum preserved the better quality of the minimum processing product. For the minimum processing of okra the following flowchart must be used: reception, selection, washing, cut, sanitization, rinse with acid, centrifugation, packing and storage.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000400022Abelmoschus esculentus (L.) MoenchsanitizaçãocentrifugaçãoembalagensconservaçãoAbelmoschus esculentus (L.) Moenchsanitizationcentrifugationpackagingstorage |
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Marcelo Augusto G. Carnelossi Paula Yaguiu Anita Caroline L. Reinoso Gláucia Regina de O. Almeida Moema L. Lira Gabriel Francisco da Silva Vahideh R.R. Jalali Determinação das etapas do processamento mínimo de quiabo Determination of the stages of minimum processing of okra Horticultura Brasileira Abelmoschus esculentus (L.) Moench sanitização centrifugação embalagens conservação Abelmoschus esculentus (L.) Moench sanitization centrifugation packaging storage |
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Este trabalho teve como objetivo estabelecer um fluxograma operacional para o processamento mínimo de quiabo, produto muito consumido e produzido em diversos estados brasileiros. Para isso, foram avaliados dois modelos de fluxograma. Os procedimentos ideais para cada etapa do processamento mínimo foram determinados utilizando os seguintes parâmetros: tipos de corte, concentração do sanitizante, enxágüe (tratamento com ácido), tempo de centrifugação e tipo de embalagem (PEAD a vácuo e bandejas de poliestireno recobertas com filme de PVC, armazenadas em câmara fria (5±2ºC) por oito dias). Com base na análise sensorial, quiabo cortado em rodelas com aproximadamente 2 cm de espessura mostrou-se o mais aceito. Dentre as concentrações de sanitizantes avaliadas, o tratamento com concentrações de 100 mg L-1 de cloro ativo durante 10 minutos, mostrou eficiência significativa na redução de coliformes totais, aeróbios mesófilos e fungos e leveduras. A utilização do ácido cítrico (1%) durante o enxágüe mostrou-se eficiente na retirada da mucilagem do produto e verificou-se ainda que o tempo para centrifugação de quiabo deve ser de 10 minutos. A embalagem de PEAD a vácuo foi a que melhor preservou a qualidade dos produtos. Para o processamento mínimo de quiabo deve ser utilizado o seguinte fluxograma: recepção, seleção, lavagem, corte, sanitização, enxágüe com ácido, centrifugação, embalagem e armazenamento.<br>This work aimed to establish an operational flowchart for the minimum processing of okra, a product much consumed and produced in diverse Brazilian States. In this work two models of flowchart were evaluated. The ideal procedures for each stage of the minimum processing were determined by utilization of the following parameters: types of cut, concentration of the rinse (treatment with acid), time of centrifugation and type of the packing (PEAD the recovered polystyrene vacuum and trays with film of PVC, stored in cold chamber (5±2ºC) during eight days). On the basis of the sensorial evaluation, okra cuts with approximately 2 cm of thickness were more accepted. Among the concentrations of sanitization products, the treatment with concentrations of 100 mg L-1 of active chlorine during 10 minutes showed significant efficiency in the reduction of total coliforms, mesophiles aerobic, molds and yeast. The citric acid (1%) used during rinses, revealed themselves efficient in the withdrawal of the mucilaginous juice of immature pods. The time for okra centrifugation must be of 10 minutes. The PEAD packing with vacuum preserved the better quality of the minimum processing product. For the minimum processing of okra the following flowchart must be used: reception, selection, washing, cut, sanitization, rinse with acid, centrifugation, packing and storage. |
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