Summary: | Resumo:Foram entrevistados 199 produtores rurais de 116 municípios do estado de São Paulo, cuja atividade econômica principal, em 2011, era a bovinocultura de leite, sobre práticas higiênico-sanitárias relacionadas à ordenha das vacas e medidas correlatas. Os resultados revelaram que eram os próprios proprietários (59,0%) que ordenhavam seus animais, seguidos de funcionários e de membros da família, que a maioria dos produtores dispunha de ordenhadeira mecânica (64,9%) e realizava a ordenha no curral ou em estábulo coberto (65,9%), ou sala de ordenha (34,1%), com piso cimentado (69,8%). Os entrevistados declararam ainda que apresentavam condições para a higienização das mãos nos locais onde realizam a ordenha (71,8%) e lavavam as mãos regularmente (78,9%) com o uso e desinfetante (61,8%). As práticas convencionais de lavar as tetas das vacas antes da ordenha com água corrente (52,7%), enxugar com toalha de papel (52,7%) e usar desinfetante (53,7%) também predominaram nas repostas dos entrevistados. Nesse mesmo enfoque, a maioria dos respondentes declararam que faziam o teste da caneca antes da ordenha (51,7%), a remoção diária do esterco (82,9%) e lavavam o local da ordenha (52,7%) e os utensílios após o uso (95,9%). Os produtores declararam ainda que a temperatura do leite atingiria os padrões ideais no período seguro (67,8%) e que a iluminação e ventilação da sala do leite (82,9%) e da ordenha (76,9%) seriam adequadas. Da mesma forma, 50,7% dos entrevistados afirmaram realizar a linha de ordenha com algum critério e 135 (67,8%) declararam que as vacas em tratamento contra mastite ou outras enfermidades eram ordenhadas na sala ou no mesmo local da ordenha, junto dos animais sadios. Por outro lado, a maioria dos entrevistados (59,8%) declarou não ter o hábito de usar vestimenta apropriada e limpa, não fazer a desinfecção das tetas após a ordenha...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract:A total of 199 farmers of 116 municipalities in the state of São Paulo, whose main economic activity in 2011 was the dairy cattle were interviewed about hygienic and sanitary practices related to milking cows and related measures. The results revealed that the milking activity were performed by the owners themselves (59.0%), followed by staff and family members, that most producers had milking machine (64.9%) and performed the milking in the milking barn or corral covered (65.9%), or milking parlor (34.1%) with cemented floor ( 69.8%). Respondents also stated that had conditions for the hand hygiene in the places where they perform milking (71.8%) and used to wash their hands regularly (78.9%) using disinfectant (61.8%). The conventional practice of washing the teats with water (52.7%), to dry with a paper towel (52.7%) and the use of disinfectant (53.7%) before milking the cows also prevailed in answers of respondents. In this same focus, the majority of respondents stated they make the mug test before milking (51.7%), the daily removal of manure (82.9%) and wash the place of milking (52.7%) and utensils after use (95.9%). Producers also stated that the milk temperature reach ideal standards in safe period (67.8%) and the lighting and ventilation of the room's milk (82.9%) and milking (76.9%) would be appropriate. Similarly, 50.7% of respondents reported holding the milking line with some criteria and 135 (67.8%) stated that cows treated for mastitis or other diseases were milked in the same room or milking place, along with healthy animals. Moreover, the majority of respondents (59.8%) said they did not have the habit of using appropriate and clean clothes, not disinfect the teats after milking (62.8%) and do not make any test for the detection of subclinical mastitis (53.3%). In most production systems (61.8%) other animals would not have access to the milking room or milking place, whereas... === Orientador: Iveraldo dos Santos Dutra === Banca: Vera Claudia Lorenzetti Magalhães Curci === Banca: Cecílio Viega Soares Filho === Mestre
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