Risco cambial num sistema de equações com choques correlacionados

Este trabalho apresenta uma abordagem inovadora para a modelagem do risco cambial. Ao invés de utilizar regressões de MQO \"equação por equação\", explora-se a correlação contemporânea e estrutural entre os choques de preferência num sistema de equações de precificação de ativos. Estim...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fernanda Isadora Mundim Gonçalves
Other Authors: Alex Luiz Ferreira
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-20072016-142113/
Description
Summary:Este trabalho apresenta uma abordagem inovadora para a modelagem do risco cambial. Ao invés de utilizar regressões de MQO \"equação por equação\", explora-se a correlação contemporânea e estrutural entre os choques de preferência num sistema de equações de precificação de ativos. Estima-se um modelo via SUR em uma amostra de excessos de retorno de países entre 1999Q1 e 2014Q2, utilizando-se novos fatores de risco associados ao PIB das diferentes economias. O modelo empírico é derivado de preferências que são consistentes com um problema de economia aberta, em contraste com a abordagem habitual que utiliza o crescimento do consumo de bens duráveis e não-duráveis como fatores de risco. A estratégia econométrica escolhida leva a uma melhora significativa da precisão das quantidades de risco (betas) estimadas. A relação positiva entre taxas de juros e quantidades de risco, contudo, não é corroborada para todos os betas. === This thesis presents an innovative approach for modeling currency risk. Instead of using equation by equation OLS, we explore the structural contemporaneous correlation between preference shocks across a system of asset pricing equations. SUR regressions as well as new risk factors lead to a marked improvement in efficiency for the estimation of the quantities of risk (betas) in a sample of country excess returns from 1999Q1 to 2014Q2. However, the monotonic relation between interest rates and quantities of risk is not statistically significant for all betas. Our model is derived from preferences that are consistent to an open economy problem, in contrast to the typical approach of using durable and non-durable consumption growth as risk factors.