EDUCAÇÃO FÍSICA, AUTISMO E INCLUSÃO: RESSIGNIFICANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5257_DISSERT_MONICA FRIGINi.PDF: 53 bytes, checksum: c64a9c5b3cf4673e9f46e689e8f4b524 (MD5) Previous issue date: 2011-12-20 === O estudo tem por objetivos compreender e analisar o processo de construção de práticas p...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SIQUEIRA, M. F.
Other Authors: SA, M. G. C. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/7203
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5257_DISSERT_MONICA FRIGINi.PDF: 53 bytes, checksum: c64a9c5b3cf4673e9f46e689e8f4b524 (MD5) Previous issue date: 2011-12-20 === O estudo tem por objetivos compreender e analisar o processo de construção de práticas pedagógicas inclusivas no contexto das aulas de Educação Física, com a presença de um aluno autista e descrever os arranjos diádicos na prática pedagógica inclusiva de aluno com autismo nas aulas de Educação Física. Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso, tendo como sujeitos uma professora de Educação Física e 25 alunos, de ambos os sexos, sendo um com autismo. Todos com idade de 9 anos, pertencentes são a uma turma regular do Ensino Fundamental I, de uma escola pública, do município de Vitória-ES. Para coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: a observação participante, a entrevista semiestruturada, o diário de campo, a videogravação e o registro fotográfico. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. O processo de intervenção foi realizado no período de fevereiro a julho de 2010, no acompanhamento de duas aulas semanais de Educação Física regular e uma aula semanal de atendimento individualizado de Educação Física. Para além desses momentos, a professora e a pesquisadora se reuniam para avaliação e planejamento, todas as segundas-feiras, das 13 às 17 horas. Como resultado, o estudo, identifica que a atitude acolhedora e de enfrentamento da professora na experiência com as diferenças/diversidades foram fatores fundamentais para possibilitar a interação entre o aluno com autismo com os colegas nas aulas de Educação Física. Cabe evidenciar as ações didático-metodológicas organizadas pela professora para promover a inclusão de um aluno com autismo nas aulas de Educação Física regular: educar o olhar para o aluno e não para a sua deficiência; reconhecer a importância do momento de atendimento individualizado; ressignificar o momento de atendimento individualizado; observar a necessidade de organização do caderno de dever de casa; criar arranjos diádicos no momento individualizado (parcerias por afinidades) e arranjos diádicos nas aulas de Educação Física regular. Por fim, focaliza a inclusão sensibilizando a escola a se modificar e ressignificar seus espaços/tempos em função das necessidades educacionais de seus alunos.