Summary: | O presente artigo, de caráter teórico-bibliográfico e reflexivo, parte de experiências vivenciadas como docente em uma escola do campo em que convivem estudantes do campo e de contexto indígena, oriundos de aldeamento Kaingang, cujo contato e convívio diário reverberam em situações distintas que contribuem para que seja pensado o lugar, a diversidade, os conflitos e as possíveis interações entre os sujeitos possibilitando, também, repensar o olhar sobre o outro, sua cultura e suas características. A problemática abordada se refere a uma questão exposta por uma estudante com relação aos limites extraescolares de interação entre as etnias. Qual tem sido, diante disso, o papel do ensino de geografia em escolas em contextos de diversidade? Diante destas questões e do objetivo proposto, o texto é estruturado em três momentos: a) etnia indígena Kaingang e a população campesina: singularidades; b) a escola no contexto dos conflitos e aproximações entre grupos; c) o ensino da geografia para/na diversidade.
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