Summary: | <span>O presente artigo consiste num estudo que versa sobre o entendimento de professores de Química quanto ao uso da escrita, da fala e da leitura como Prática de Ensino (PE) num Curso de Química Licenciatura. Objetivamos compreender até que ponto o uso desses instrumentos se caracterizou como PE e de como tal prática se tornou constitutiva do fazer pedagógico do professor. Os dados foram produzidos mediante a análise do Projeto Pedagógico do Curso, dos Planos de Ensino dos Componentes Curriculares (CCRs) específicos de Química (ministrados entre 2013/01 e 2014/02) e por meio de questionários semiestruturados encaminhados aos professores dos respectivos CCRs. Em seguida, para a construção dos resultados, os dados foram categorizados tendo como aporte princípios da Análise Textual Discursiva (ATD) proposta por Moraes e Galiazzi (2007). As categorias que emergiram do processo analítico remetem para os sentidos atribuídos pelos professores à PE ao fazer e propor o uso dos instrumentos culturais nas aulas de Química. Os resultados construídos apontam para a importância da apropriação da linguagem química pelo uso da escrita, da fala e da leitura tanto para a atuação do futuro professor, bem como para o processo de significação dessa linguagem e o aprender química.</span>
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