O saber e o fazer do técnico em enfermagem como evocações de uma inteligência popular a ser reconstruído na educação de jovens e adultos

Discute-se no texto uma inegável vinculação do saber científico e técnico e do saber popular, no que neles há de mais cultivado. Para Ginzburg (1989), isso aconteceu na medicina hipocrática, quando uma sistematização escrita servia à percepção sensível do médico, como um “caçador”, hábil em ler os s...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luiz Gonzaga Gonçalves
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Estado da Bahia 2013-05-01
Series:Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.uneb.br/index.php/educajovenseadultos/article/view/249/214
Description
Summary:Discute-se no texto uma inegável vinculação do saber científico e técnico e do saber popular, no que neles há de mais cultivado. Para Ginzburg (1989), isso aconteceu na medicina hipocrática, quando uma sistematização escrita servia à percepção sensível do médico, como um “caçador”, hábil em ler os sintomas das enfermidades. Há cruzamentos de uma inteligência popular e da área da saúde no passado e no presente. Isso pode ser evidenciado através das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Técnico na Área da Saúde (1999), quando traçam aptidões plurais para seu profissional. Para concretizar este estudo, partiu-se de uma pequena investigação, desenvolvida em 2007, com 39 alunos do Curso de formação de técnicos em enfermagem para os assentamentos rurais da Paraíba. Como resultado, viu-se que dominar vários campos de responsabilidade e de interesse coletivo vem de patrimônio antigo da humanidade, ainda atuais, como se vê projetar nas diretrizes que orientaram o Curso de Formação do Técnico em Enfermagem (2003/2004) e nos relatos vindos dos assentamentos. Esses domínios ficam empobrecidos quando há uma docência escolar pouco investigativa e conteudista.
ISSN:2317-6571