A cassiterita da subprovíncia do Rio Paranã (GO): datações U-Pb e Pb-Pb e caracterização mineral
Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área co...
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Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
1998
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ndltd-usp.br-oai-teses.usp.br-tde-29092015-1038282019-05-09T21:59:00Z A cassiterita da subprovíncia do Rio Paranã (GO): datações U-Pb e Pb-Pb e caracterização mineral Not available. Sparrenberger, Irena Datação geológica Not available. Recursos minerais Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área compreende unidades de idade mínima transamazônica, representadas pelo Complexo Granito-Gnáissico e pela Formação Ticunzal, superpostas por metassedimentos predominantemente psamíticos do Grupo Araí, com idade aproximada de 1.770 Ma, e intrudidos por granitóides estaníferos paleo a mesoproterozóicos. Pegmatitos alojados nas duas primeiras unidades correspondem a outras manifestações da mineralização de estanho na subprovíncia. Datações pelo método K-Ar em muscovita situaram a idade da mineralização nos pegmatitos entre cerca de 2.000 Ma e 2.130 Ma. As análises por U-Pb na cassiterita confirmaram estes valores na maior parte dos casos. Quanto aos granitóides, uma idade U-Pb em cassiterita de 1.535\'+OU-\'57 Ma foi obtida. A metodologia U-Pb em cassiterita mostrou-se útil, desde que tomadas precauções como a análise de várias amostras distintas e a caracterização mineral prévia da fase, a fim de selecionar amostras isentas de inclusões de minerais portadores de Pb. Datações pelo método Pb-Pb resultaram incorretas na maior parte das vezes em função de excesso de Pb comum derivado de inclusões, especialmente de feldspato. A composição isotópica de Pb mais radiogênica foi verificada em cassiterita de rocha granitóide, analogamente ao reportado em Gulson & Jones (1992), sugerindo que o método pode ter melhor resposta se aplicado em mineralizações neste tipo de rocha. Caracterizou-se a ocorrência de pelo menos duas fácies distintas mineralizadas nos pegmatitos, com base na natureza de suas inclusões. The purpose of this work was to set up the cassiterite U-Pb method of dating at Centro de Pesquisas Geocronologicas of Universidade de São Paulo. Samples of tin mineralization from the subprovíncia do Rio Paranã, Goiás State, were used to perform the experience. The area includes units of transamazonian minimum ages, represented by complexo Granito-Gnáissico and formação Ticunzal , overlayed by metamorphosed sandstones mainly, with ages close to 1.770 Ma, and intruded by paleo to mesoproterozoic tin granites. Pegmatites that cut the first and second units correspond to another manifestation of tin mineralization in the area. Muscovite K-Ar ages situated the pegmatites mineralization between 2,000 Ma and 2,130 Ma. The cassiterite U-Pb analyses confirmed these values in most cases. In relation to the granitoids, one single U-Pb age in cassiterite of 1,535 \'+ ou -\' 57 Ma was obtained. The cassiterite U-Pb methodology proved useful since caution is taken, as dating of many distinct samples and mineralogical characterization of the phase prior to dating in order to select samples without inclusions of pb-bearing minerals. The most radiogenic isotopic composition of Pb was verified in cassiterite from a granitoid rock, in analogy to what was reported by Gulson & Jones (1992). This suggests that the method can give better results if applied to mineralization in such rocks. The occurrence of at least two mineralized distinct facies was characterized in the pegmatites, based on its inclusions peculiarities. Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP Tassinari, Colombo Celso Gaeta 1998-03-19 Dissertação de Mestrado application/pdf http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-29092015-103828/ pt Liberar o conteúdo para acesso público. |
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Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área compreende unidades de idade mínima transamazônica, representadas pelo Complexo Granito-Gnáissico e pela Formação Ticunzal, superpostas por metassedimentos predominantemente psamíticos do Grupo Araí, com idade aproximada de 1.770 Ma, e intrudidos por granitóides estaníferos paleo a mesoproterozóicos. Pegmatitos alojados nas duas primeiras unidades correspondem a outras manifestações da mineralização de estanho na subprovíncia. Datações pelo método K-Ar em muscovita situaram a idade da mineralização nos pegmatitos entre cerca de 2.000 Ma e 2.130 Ma. As análises por U-Pb na cassiterita confirmaram estes valores na maior parte dos casos. Quanto aos granitóides, uma idade U-Pb em cassiterita de 1.535\'+OU-\'57 Ma foi obtida. A metodologia U-Pb em cassiterita mostrou-se útil, desde que tomadas precauções como a análise de várias amostras distintas e a caracterização mineral prévia da fase, a fim de selecionar amostras isentas de inclusões de minerais portadores de Pb. Datações pelo método Pb-Pb resultaram incorretas na maior parte das vezes em função de excesso de Pb comum derivado de inclusões, especialmente de feldspato. A composição isotópica de Pb mais radiogênica foi verificada em cassiterita de rocha granitóide, analogamente ao reportado em Gulson & Jones (1992), sugerindo que o método pode ter melhor resposta se aplicado em mineralizações neste tipo de rocha. Caracterizou-se a ocorrência de pelo menos duas fácies distintas mineralizadas nos pegmatitos, com base na natureza de suas inclusões. === The purpose of this work was to set up the cassiterite U-Pb method of dating at Centro de Pesquisas Geocronologicas of Universidade de São Paulo. Samples of tin mineralization from the subprovíncia do Rio Paranã, Goiás State, were used to perform the experience. The area includes units of transamazonian minimum ages, represented by complexo Granito-Gnáissico and formação Ticunzal , overlayed by metamorphosed sandstones mainly, with ages close to 1.770 Ma, and intruded by paleo to mesoproterozoic tin granites. Pegmatites that cut the first and second units correspond to another manifestation of tin mineralization in the area. Muscovite K-Ar ages situated the pegmatites mineralization between 2,000 Ma and 2,130 Ma. The cassiterite U-Pb analyses confirmed these values in most cases. In relation to the granitoids, one single U-Pb age in cassiterite of 1,535 \'+ ou -\' 57 Ma was obtained. The cassiterite U-Pb methodology proved useful since caution is taken, as dating of many distinct samples and mineralogical characterization of the phase prior to dating in order to select samples without inclusions of pb-bearing minerals. The most radiogenic isotopic composition of Pb was verified in cassiterite from a granitoid rock, in analogy to what was reported by Gulson & Jones (1992). This suggests that the method can give better results if applied to mineralization in such rocks. The occurrence of at least two mineralized distinct facies was characterized in the pegmatites, based on its inclusions peculiarities. |
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