Ajuste e comparação de modelos de simulação da produtividade para a determinação do risco climático da cultura do girassol (Helianthus annuus L.)
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar as melhores épocas de semeadura para a cultura do girassol em condições irrigadas e de sequeiro, nas localidades de Piracicaba, Ribeirão Preto, Manduri, no Estado de São Paulo e Ponta Grossa e Paranavaí, no Estado do Paraná. Para esta deter...
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Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
2000
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ndltd-usp.br-oai-teses.usp.br-tde-20181127-1601042019-05-09T20:37:39Z Ajuste e comparação de modelos de simulação da produtividade para a determinação do risco climático da cultura do girassol (Helianthus annuus L.) not available Rolim, Glauco de Souza GIRASSOL MODELOS MUDANÇA CLIMÁTICA PRODUTIVIDADE SIMULAÇÃO Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar as melhores épocas de semeadura para a cultura do girassol em condições irrigadas e de sequeiro, nas localidades de Piracicaba, Ribeirão Preto, Manduri, no Estado de São Paulo e Ponta Grossa e Paranavaí, no Estado do Paraná. Para esta determinação foram comparadas as Produtividades Potencial e Real e a Quebra Relativa de Produtividade, simuladas por dois modelos, sendo um complexo, pertencente ao Sistema DSSAT (Decision Support System for Agrotechnology Transfer), chamado OILCROP-SUN e outro, mais simples, preconizado pela FAO (Produtividade Potencial - Método da zona agroecológica e Produtividade Real (Doorenbos & Kassam, 1979)). Para a utilização do modelo DSSAT/OILCROP-SUN, primeiramente foi feita a calibração dos coeficientes genéticos para os cultivares, com dados fenológicos, climáticos e de solo, medidos em Monte Alegre do Sul, SP. A calibração foi feita testando-se diversos valores para cada coeficiente, procurando-se a minimização da soma do quadrado dos erros (coeficiente linear mais próximo a zero e o coeficiente angular mais próximo a 1) entre os dados medidos e os simulados. Os resultados dos coeficientes genéticos P1 (coeficiente da duração do período juvenil), P2 (coeficiente fotoperiódico) e P5 (coeficiente da duração da fase primeira antese - maturidade fisiológica) foram respectivamente: 265°C.dia, 0,3 dia.hora-1, 780°C.dia, para o cultivar IAC-Anhandy;235°C.dia, 1 dia.hora-1, 560°C.dia, para o híbrido Contisol-621 e 260°C.dia, 1dia.hora-1, 560°C.dia, para o cultivar VNIIMK. Outros coeficientes como G2 (número máximo de grãos por capítulo, medido em condições ótimas de crescimento), G3 (taxa de crescimento potencial da amêndoa, mg.dia-1) e, por fim, 01 (conteúdo máximo de óleo na amêndoa, %) foram considerados iguais a, 2800, 1,7 e 65 respectivamente, adotando-se os mesmos valores para todos os cultivares. Depois de concluída a fase de calibração, foi possível a simulação da produtividade pelos dois modelos, em semeaduras decendiais, em diferentes números de anos para cada localidade. Observou-se, então, que as maiores diferenças ocorreram nas estimativas da Produtividade Potencial, evidenciando que os modelos levam em consideração diferentes variáveis em seus cálculos. Já as estimativas de Produtividade Real e a Quebra Relativa de Produtividade foram muito próximas entre os modelos, com exceção de Paranavaí (PR). De forma geral, pode-se afirmar que, apesar das diferenças dos valores entre os dois modelos, eles determinaram aproximadamente as mesmas épocas de semeadura para a obtenção das maiores produtividades, tando em condições irrigadas como de sequeiro. As melhores épocas de semeadura para a produção em sequeiro determinadas pelos dois modelos para todos os cultivares, estão entre 01/10 e 20/01 em Piracicaba, Ribeirão Preto e Manduri, no Estado de São Paulo. No Estado do Paraná, as melhores épocas de semeadura são entre 01/04 e 01/10 em Ponta Grossa e entre 01/07 e 20/11 em Paranavaí. Já as melhores épocas de semeadura em condições irrigadas, estão entre 01/04 e 01/09 nas localidades do Estado de São Paulo e em Ponta Grossa (PR) e entre 10/07 e 01/02 em Paranavaí (PR) not available Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP Sentelhas, Paulo Cesar 2000-04-28 Dissertação de Mestrado application/pdf http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20181127-160104/ pt Liberar o conteúdo para acesso público. |
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GIRASSOL MODELOS MUDANÇA CLIMÁTICA PRODUTIVIDADE SIMULAÇÃO Rolim, Glauco de Souza Ajuste e comparação de modelos de simulação da produtividade para a determinação do risco climático da cultura do girassol (Helianthus annuus L.) |
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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar as melhores épocas de semeadura para a cultura do girassol em condições irrigadas e de sequeiro, nas localidades de Piracicaba, Ribeirão Preto, Manduri, no Estado de São Paulo e Ponta Grossa e Paranavaí, no Estado do Paraná. Para esta determinação foram comparadas as Produtividades Potencial e Real e a Quebra Relativa de Produtividade, simuladas por dois modelos, sendo um complexo, pertencente ao Sistema DSSAT (Decision Support System for Agrotechnology Transfer), chamado OILCROP-SUN e outro, mais simples, preconizado pela FAO (Produtividade Potencial - Método da zona agroecológica e Produtividade Real (Doorenbos & Kassam, 1979)). Para a utilização do modelo DSSAT/OILCROP-SUN, primeiramente foi feita a calibração dos coeficientes genéticos para os cultivares, com dados fenológicos, climáticos e de solo, medidos em Monte Alegre do Sul, SP. A calibração foi feita testando-se diversos valores para cada coeficiente, procurando-se a minimização da soma do quadrado dos erros (coeficiente linear mais próximo a zero e o coeficiente angular mais próximo a 1) entre os dados medidos e os simulados. Os resultados dos coeficientes genéticos P1 (coeficiente da duração do período juvenil), P2 (coeficiente fotoperiódico) e P5 (coeficiente da duração da fase primeira antese - maturidade fisiológica) foram respectivamente: 265°C.dia, 0,3 dia.hora-1, 780°C.dia, para o cultivar IAC-Anhandy;235°C.dia, 1 dia.hora-1, 560°C.dia, para o híbrido Contisol-621 e 260°C.dia, 1dia.hora-1, 560°C.dia, para o cultivar VNIIMK. Outros coeficientes como G2 (número máximo de grãos por capítulo, medido em condições ótimas de crescimento), G3 (taxa de crescimento potencial da amêndoa, mg.dia-1) e, por fim, 01 (conteúdo máximo de óleo na amêndoa, %) foram considerados iguais a, 2800, 1,7 e 65 respectivamente, adotando-se os mesmos valores para todos os cultivares. Depois de concluída a fase de calibração, foi possível a simulação da produtividade pelos dois modelos, em semeaduras decendiais, em diferentes números de anos para cada localidade. Observou-se, então, que as maiores diferenças ocorreram nas estimativas da Produtividade Potencial, evidenciando que os modelos levam em consideração diferentes variáveis em seus cálculos. Já as estimativas de Produtividade Real e a Quebra Relativa de Produtividade foram muito próximas entre os modelos, com exceção de Paranavaí (PR). De forma geral, pode-se afirmar que, apesar das diferenças dos valores entre os dois modelos, eles determinaram aproximadamente as mesmas épocas de semeadura para a obtenção das maiores produtividades, tando em condições irrigadas como de sequeiro. As melhores épocas de semeadura para a produção em sequeiro determinadas pelos dois modelos para todos os cultivares, estão entre 01/10 e 20/01 em Piracicaba, Ribeirão Preto e Manduri, no Estado de São Paulo. No Estado do Paraná, as melhores épocas de semeadura são entre 01/04 e 01/10 em Ponta Grossa e entre 01/07 e 20/11 em Paranavaí. Já as melhores épocas de semeadura em condições irrigadas, estão entre 01/04 e 01/09 nas localidades do Estado de São Paulo e em Ponta Grossa (PR) e entre 10/07 e 01/02 em Paranavaí (PR) === not available |
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