O efeito do treinamento aeróbio em piscina e esteira rolante no controle postural de pessoas com sequelas crônicas de acidente vascular cerebral

O acidente vascular encefálico é umas das afecções mais prevalentes e incidentes no mundo. O objetivo geral desta tese foi avaliar as variáveis biomecânicas e clínicas do controle postural em sujeitos com sequelas crônicas de acidente vascular encefálico isquêmico após o treinamento aeróbio realizad...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bigongiari, Aline
Other Authors: Mochizuki, Luis
Format: Others
Language:pt
Published: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP 2013
Subjects:
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Biomechanics
Coordenação
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Exercício
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Postura
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Coordenação
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Exercício
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Bigongiari, Aline
O efeito do treinamento aeróbio em piscina e esteira rolante no controle postural de pessoas com sequelas crônicas de acidente vascular cerebral
description O acidente vascular encefálico é umas das afecções mais prevalentes e incidentes no mundo. O objetivo geral desta tese foi avaliar as variáveis biomecânicas e clínicas do controle postural em sujeitos com sequelas crônicas de acidente vascular encefálico isquêmico após o treinamento aeróbio realizado em piscina e esteira ergométrica. Participaram 12 adultos que sofreram um acidente vascular cerebral e eram capazes de andar com independência que foram divididos aleatoriamente nos grupos esteira e piscina. Para avaliação clínica foram usadas as escalas: avaliação postural para pacientes pós-AVC, equilíbrio de Berg, avaliação sensório-motora Fugl-Meyer, Medical Outcomes Study 36, teste de caminhada de seis minutos e Timed up and go. Para a avaliação biomecânica, foram analisadas as séries temporais da atividade eletromiográfica de 10 músculos do membro inferior em duas tarefas: alcance funcional e flexão do ombro não parético a 90o. A frequência de aquisição foi 2 kHz. O acelerômetro foi usado para indicar o início e término de movimento e o footswitch foi usado para indicar o término da tarefa de alcance funcional. O protocolo de treinamento aeróbico foi feito após a avaliação ergométrica determinar a aptidão cardiorrespiratória e da intensidade de exercício individual. Após 29 sessões de treino, os sujeitos realizaram novamente as avaliações clínicas e biomecânica. As variáveis biomecânicas durante o ajuste postural antecipatório, compensatório e online, e do movimento voluntário foram: pico de aceleração e de velocidade, root mean square, sinal eletromiográfico integrado, frequência mediana, sinergia, variabilidade, latência e resíduo. A análise de variância mostrou o aumento dos escores da Fugl-Meyer, Medical Outcomes Study 36, Timed up and go e equilíbrio de Berg pós treinamento. Houveram mudanças no root mean square, sinal eletromiográfico integrado, frequência mediana, sinergia, variabilidade, latência e resíduo após treinamento aeróbio, entre os grupos e os hemicorpos. O treino aeróbio melhorou a agilidade, equilíbrio e qualidade de vida de pessoas com AVC e modificou a sinergia postural de forma diferente entre os grupos piscina e esteira e para os ajustes posturais. A segunda análise foi feita com a regressão linear múltipla para conhecer as relações entre variáveis biomecânicas e clínicas. Houve relação forte entre as variáveis biomecânicas e clínicas na tarefa de alcance funcional === Stroke is one of the most prevalent and incident diseases in the world. In this study, we evaluated the clinical and biomechanical variables of postural control in subjects with chronic of ischemic stroke after exercise training performed in a pool and a treadmill. The participants were 12 adults with stroke that were able to walk without any external device. The clinical evaluation scales were applied: postural assessment for post-stroke patients, Berg balance test, sensorimotor assessment Fugl-Meyer test, the medical outcomes study 36 test, the six-minute walk test and the timed up and go test. For biomechanical evaluation, we analyzed the electromyographic activity of 10 muscles of the lower limb during two tasks: functional reach and shoulder flexion. The sampling frequency was 2 Hz. We attached a accelerometer at the wrist to have the information about the start and end of the movement and we use a footswitch to get the information about the end of the functional reach test. The training protocol was planned after ergometric evaluation for the cardiorespiratory condition and individual exercise load. After 29 training sessions, subjects underwent clinical and biomechanical analyses again. The biomechanical variables from the anticipatory postural adjustment, compensatory and online, and voluntary movement were: peak acceleration and velocity, root mean square, integrated electromyographic signal, median frequency, synergy, variability, and residual latency. Analysis of variance showed increased scores of Fugl-Meyer, The medical outcomes study 36 test, the timed up and go test and the Berg balance scale test after the training. The changes in the root mean square, integrated electromyographic signal, median frequency, synergy, variability, latency and residue after aerobic training, between groups and hemicorpos were observed. The aerobic training caused an improvement in agility, balance and quality of life of people with stroke and modified the basic mechanisms and synergy postural differently between groups, pool and treadmill, and postural adjustments. The second analysis was performed using the multiple linear regression model to understand the relationships between biomechanical and clinical variables. There was a strong relationship between the biomechanical and clinical variables in the task of functional reach
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Para avaliação clínica foram usadas as escalas: avaliação postural para pacientes pós-AVC, equilíbrio de Berg, avaliação sensório-motora Fugl-Meyer, Medical Outcomes Study 36, teste de caminhada de seis minutos e Timed up and go. Para a avaliação biomecânica, foram analisadas as séries temporais da atividade eletromiográfica de 10 músculos do membro inferior em duas tarefas: alcance funcional e flexão do ombro não parético a 90o. A frequência de aquisição foi 2 kHz. O acelerômetro foi usado para indicar o início e término de movimento e o footswitch foi usado para indicar o término da tarefa de alcance funcional. O protocolo de treinamento aeróbico foi feito após a avaliação ergométrica determinar a aptidão cardiorrespiratória e da intensidade de exercício individual. Após 29 sessões de treino, os sujeitos realizaram novamente as avaliações clínicas e biomecânica. As variáveis biomecânicas durante o ajuste postural antecipatório, compensatório e online, e do movimento voluntário foram: pico de aceleração e de velocidade, root mean square, sinal eletromiográfico integrado, frequência mediana, sinergia, variabilidade, latência e resíduo. A análise de variância mostrou o aumento dos escores da Fugl-Meyer, Medical Outcomes Study 36, Timed up and go e equilíbrio de Berg pós treinamento. Houveram mudanças no root mean square, sinal eletromiográfico integrado, frequência mediana, sinergia, variabilidade, latência e resíduo após treinamento aeróbio, entre os grupos e os hemicorpos. O treino aeróbio melhorou a agilidade, equilíbrio e qualidade de vida de pessoas com AVC e modificou a sinergia postural de forma diferente entre os grupos piscina e esteira e para os ajustes posturais. A segunda análise foi feita com a regressão linear múltipla para conhecer as relações entre variáveis biomecânicas e clínicas. Houve relação forte entre as variáveis biomecânicas e clínicas na tarefa de alcance funcional Stroke is one of the most prevalent and incident diseases in the world. In this study, we evaluated the clinical and biomechanical variables of postural control in subjects with chronic of ischemic stroke after exercise training performed in a pool and a treadmill. The participants were 12 adults with stroke that were able to walk without any external device. The clinical evaluation scales were applied: postural assessment for post-stroke patients, Berg balance test, sensorimotor assessment Fugl-Meyer test, the medical outcomes study 36 test, the six-minute walk test and the timed up and go test. For biomechanical evaluation, we analyzed the electromyographic activity of 10 muscles of the lower limb during two tasks: functional reach and shoulder flexion. The sampling frequency was 2 Hz. We attached a accelerometer at the wrist to have the information about the start and end of the movement and we use a footswitch to get the information about the end of the functional reach test. The training protocol was planned after ergometric evaluation for the cardiorespiratory condition and individual exercise load. After 29 training sessions, subjects underwent clinical and biomechanical analyses again. The biomechanical variables from the anticipatory postural adjustment, compensatory and online, and voluntary movement were: peak acceleration and velocity, root mean square, integrated electromyographic signal, median frequency, synergy, variability, and residual latency. Analysis of variance showed increased scores of Fugl-Meyer, The medical outcomes study 36 test, the timed up and go test and the Berg balance scale test after the training. The changes in the root mean square, integrated electromyographic signal, median frequency, synergy, variability, latency and residue after aerobic training, between groups and hemicorpos were observed. The aerobic training caused an improvement in agility, balance and quality of life of people with stroke and modified the basic mechanisms and synergy postural differently between groups, pool and treadmill, and postural adjustments. The second analysis was performed using the multiple linear regression model to understand the relationships between biomechanical and clinical variables. There was a strong relationship between the biomechanical and clinical variables in the task of functional reach Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP Mochizuki, Luis 2013-03-19 Tese de Doutorado application/pdf http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-20052013-134258/ pt Liberar o conteúdo para acesso público.