Descartes - o cortesão exilado: política e paixão

O presente trabalho visa compreender as relações entre a revolução científica do século XVII, com a passagem do antropocentrismo renascentista à subjetividade moderna, e as questões políticas no pensamento de Descartes. A partir de uma concepção mecanicista da natureza, Descartes elabora uma espécie...

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Bibliographic Details
Main Author: Souza, Alexandre de Oliveira
Other Authors: Matos, Olgaria Chain Feres
Format: Others
Language:pt
Published: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP 2013
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-20032015-124418/
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Souza, Alexandre de Oliveira
Descartes - o cortesão exilado: política e paixão
description O presente trabalho visa compreender as relações entre a revolução científica do século XVII, com a passagem do antropocentrismo renascentista à subjetividade moderna, e as questões políticas no pensamento de Descartes. A partir de uma concepção mecanicista da natureza, Descartes elabora uma espécie de mecânica geometrizada das paixões que conduz ao estabelecimento de sua moral provisória, que, à luz de sua compreensão da necessidade e da contingência, se revelará como uma moral definitiva. A Moral cartesiana e a política que com ela se orienta requerem a condição do exílio e do mascaramento de índole libertina no teatro do mundo, a fim de que o livre-pensar possa distanciar-se das controvérsias do tempo, elegendo-se as virtudes da prudência e da generosidade como norteadoras de uma política de ideias regida pelo livre arbítrio === This study aims to understand the relationship between the scientific revolution of the seventeenth century, the passing of the Renaissance anthropocentrism to modern subjectivity, and the political issues in the thought of Descartes. From a mechanistic view of nature, Descartes elaborates a kind of geometrized mechanics of passions leading to the establishment of a provisional morality which, in light of his understanding of necessity and contingency, will prove to be a definitive morality. The Cartesian morality and the politics by which it is guided require the condition of exile and the libertine masquerading in the \"theater of the world\", so that free-thinking can distance itself from the controversy of time, electing the virtues of prudence and generosity as the guides of a policy of ideas ruled by free will
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