Atividade muscular e alterações mandibulares em usuários de prótese fixa implanto suportada

Objetivo: As alterações na altura óssea da região posterior ao último implante mandibular em indivíduos reabilitados com próteses fixas implanto suportadas foram correlacionadas com força de mordida (FM) e com a atividade massetérica em função. Métodos: radiografias panorâmicas antes e 1 ano depois...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lopes, Mônica Moraes Waldemarin
Other Authors: Rezende, Maria Lucia Rubo de
Format: Others
Language:pt
Published: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP 2006
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-19122006-141200/
Description
Summary:Objetivo: As alterações na altura óssea da região posterior ao último implante mandibular em indivíduos reabilitados com próteses fixas implanto suportadas foram correlacionadas com força de mordida (FM) e com a atividade massetérica em função. Métodos: radiografias panorâmicas antes e 1 ano depois da reabilitação de 10 pacientes do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC – USP), foram avaliadas quanto à presença de alteração dimensional óssea. A FM foi registrada por meio de um gnatodinamômetro. Eletromiografia dos masseteres foi realizada e traduzida pelos parâmetros: contração voluntária isométrica máxima (CVIM) durante 5 segundos, mastigação habitual de cenoura (MHC) e mastigação unilateral direita (MUD) e esquerda (MUE) com látex. Resultados: houve um aumento médio da altura óssea mandibular de 0,23 ±0,4 mm; a FM média foi 42 ±5,9 Kgf e a CVIM foi de 66,7 ±23,7 µV. Os valores médios para MHC foram: ato 0,52 ±0,02 s; ciclo 1,3± 0,67s e amplitude (potência) 85,98 ±19,53µV; para MUD com látex foram: ato 0,59s, ciclo 0,89 ±0,22s amplitude 86,93 ±26,67µV, e os da MUE com látex foram: ato 0,56s, ciclo 1,35 ±0,69s e amplitude 90,89 ±32,96µV. Somente houve significância estatística do lado direito entre alteração dimensional óssea e o ato da MHC (p= 0,036); do lado esquerdo com o ato da MUD com látex - lado de balanceio (p= 0,026). Conclusão: o aumento médio da altura óssea na região posterior da mandíbula não se correlacionou significantemente com a maioria dos parâmetros analisados, sugerindo que a duração, mais que a potência da atividade muscular pode ter influência nas alturas observadas. === Objectives: Changes on mandibular high posterior to the most distally positioned implant on patients provided with implant-supported fixed prosthesis were related to bite force (FM) and functional maseteric activity. Methods: orthopantograms taken before and one year after rehabilitation of 10 patients from the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC-USP) were evaluated. The FM was registered by a gnatodynamometer. Electromyography of masseteric muscle was performed and interpreted as follows: maximum voluntary isometric clench (CVIM) during 5 seconds, habitual chewing of carrot (MHC) and unilateral right (MUD) and left (MUE) chewing with latex. Results: there was a mean increases in mandibular bone high of 0,23 ± 0,4mm; the mean FM was 42 ±5,9Kgf and CVIM was 66,7 ± 23,7 µV. The mean values for MHC were: act 0,52± 0,02s; cycle 1,3± 0,67s and the voltage amplitudes 85,98± 19,53µV; for MUD with latex the values were: act 0,59s, cycle 1,35 ± 0,69s and voltage amplitudes 90,89± 32,96µV. There was only statistically significant difference between dimensional bone changes and act of MHI (p= 0,036) for the right side; and for the left side between MUD act with latex and balance side (p=0,026). Conclusions: the mean increase on bone high observed at the posterior region of the mandible was not significantly related to the majority of the analyzed parameters. This suggests that the lasting more than the amplitude of the muscular activity may have influenced the measurements observed.