A comunicação no vínculo conjugal

A presente pesquisa tem por objetivo discutir a teoria da comunicação a partir dos seus desdobramentos nas relações familiares e, mais especificamente, no vínculo conjugal. Para tanto, utilizamo-nos da análise de fenômenos característicos de ambientes familiares e descritos como patogênicos, em que...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Guarnieri, Ana Célia Martinez
Other Authors: Marcondes Filho, Ciro Juvenal Rodrigues
Format: Others
Language:pt
Published: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP 2007
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-18072009-202533/
Description
Summary:A presente pesquisa tem por objetivo discutir a teoria da comunicação a partir dos seus desdobramentos nas relações familiares e, mais especificamente, no vínculo conjugal. Para tanto, utilizamo-nos da análise de fenômenos característicos de ambientes familiares e descritos como patogênicos, em que se pode constatar a ausência de comunicação, como definida por Marcondes Filho dentro do enfoque teórico trabalhado no projeto Nova Teoria da Comunicação. Constatamos, fundamentados em diversas pesquisas empíricas, que a forma com que a comunicação ocorre no ambiente familiar é responsável por patologias como a comunicação esquizofrênica, conforme interpretação de Gregory Bateson, e relações neuróticas em casais. No entanto, verificamos que a linguagem, independente de sua forma, seja ela verbal ou não-verbal, não é o que determina a satisfação ou insatisfação conjugal. === The present research examines the communication theory from its unfoldings in familiar relations and, more specifically, in the marital bond. In order to do so, we analyze characteristic phenomena from the familiar environment, described as pathogenic, where we can demonstrate the absence of communication, as defined by Marcondes Filho in the theoretical approach developed by the project .Nova Teoria da Comunicação. (New Communication Theory). Our work evidences, based on diverse empirical researches, that the form in which communication occurs in the familiar environment is responsible for pathologies such as schizophrenic communication, as defined by Gregory Bateson, and neurotic relations among couples. However, we verify that language, independent of its form, verbal or nonverbal, is not what determines marital satisfaction or dissatisfaction.