Summary: | O objetivo desta tese é estudar os códigos do melodrama a partir das análises de quatro filmes históricos do cineasta Steven Spielberg: Amistad (1997), Lincoln (2012), A Lista de Schindler (1993) e O Resgate do Soldado Ryan (1998). Os títulos selecionados são reconstruções cinematográficas de acontecimentos históricos que abordam momentos emblemáticos da história americana: a escravidão e a figura de Lincoln, a participação na Segunda Guerra Mundial e o extermínio dos judeus pelos nazistas. Nossa preocupação foi a de apontar como o melodrama funde-se e se impõe sobre outros gêneros, como o drama histórico, o biopic, o Holocaust Film e o war film. As polarizações entre virtude e vilania, as surpresas e obstáculos no enredo, o jogo com as emoções dos personagens e do público e as resoluções sentimentais, próprias do melodrama, em suas distintas concepções teóricas, manifestam-se cinematograficamente e de forma autoral na construção dos planos, enquadramentos, movimentos de câmera e sobretudo na referência ao olhar e às imagens. Paralelamente à análise, trazemos contribuições de historiadores e críticos que se posicionam sobre os filmes, o que resulta em um confronto instigante entre história e liberdades ficcionais próprias ao cinema de consumo massivo. === The aim of this thesis is to study the codes of the melodrama from the analyzes of four historical films of filmmaker Steven Spielberg: Amistad (1997), Lincoln (2012), Schindler\'s List (1993) and Saving Private Ryan (1998). The titles selected are cinematic reconstructions of historical events that touch on emblematic moments in American history: slavery and the figure of Lincoln, participation in World War II, and extermination of Jews by the Nazis. Our concern was to point out how the melodrama merges and imposes itself on other genres, such as historical drama, biopic, Holocaust Film and war film. The polarizations between virtue and villainy, the surprises and obstacles in the plot, the play with the emotions of the characters and the public and the sentimental resolutions, proper to the melodrama, in their different theoretical conceptions, are manifested cinematographically and in an authorial way in the construction of the plans, frames, camera movements and above all in reference to the look and the images. Parallel to the analysis, we bring contributions from historians and critics who stand on the films, which results in an instigating confrontation between history and fictional freedoms proper to the mass consumer cinema
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