Extremas Paisagens: Porto do Sal, uma experiência estética e política

Extremas paisagens : Porto do Sal, uma experiência estética e política é uma pesquisa sobre a paisagem amazônica, que tem a gravura como ponto de partida e desdobra-se em outras linguagens. O projeto tem como foco de investigação a paisagem como fenômeno complexo e multidisciplinar. O Porto do Sal r...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Arruda, Elaine Andrade
Other Authors: Buti, Marco Francesco
Format: Others
Language:pt
Published: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP 2019
Subjects:
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Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-09082019-092129/
Description
Summary:Extremas paisagens : Porto do Sal, uma experiência estética e política é uma pesquisa sobre a paisagem amazônica, que tem a gravura como ponto de partida e desdobra-se em outras linguagens. O projeto tem como foco de investigação a paisagem como fenômeno complexo e multidisciplinar. O Porto do Sal reúne realidades sociais, econômicas e culturais distintas. Trata-se de uma região de fluxos de pessoas e mercadorias, onde atracam pequenas embarcações que conectam a metrópole a inúmeras ilhas situadas no seu entorno. Em sua geografia, encontram-se portos, pontes, galpões e estâncias, intercalados por casas de palafita que avançam sobre o rio. Essa região vem passando por intenso processo de transformação, em função da especulação imobiliária. Mastarel - instalação de um mastro de barco no telhado do Mercado do Sal - aborda a potencialidade estética da carpintaria naval amazônica e a localiza em um prédio histórico, sobre o qual não existe memória registrada. Ambas, construções invisibilizadas no território urbano. Patrimônio material e imaterial, que no acontecimento do trabalho entram em cena, pois, literalmente, acendem as luzes de um conhecimento em processo de extinção, sobre um contexto em igual condição. A minha imersão no Porto do Sal vem se desenhando há dez anos, tendo início na Metalúrgica Santa Terezinha e alastrando-se posteriormente para o território portuário como um todo. Nesse contexto surge o Coletivo Aparelho, vetor de encontros e ações no lugar, cuja base são as relações de troca e colaborações com a comunidade. O presente trabalho tem como principais referências artísticas Luís Braga, Alexandre Sequeira, Ulysses Bôscolo, Miguel Chikaoka, Véronique Isabelle e Armando Sobral. Seus referenciais teóricos basilares são: Escritos sobre a Gravura Contemporânea em Belém (SOBRAL); Porto do Sal, um espaço híbrido entre Belém e a Paisagem Insular Amazônica (ARRUDA); Mergulhar nas águas e trilhar o Porto do Sal. Ensaios de um percurso etnográfico (ISABELLE); O Rio Comanda a Vida: Uma Interpretação da Amazônia (TOCANTINS); e Introduçao a uma Poética da Diversidade (GLISSANT). === -