A\'ANGA ETE MA - imagens verdadeiras do passado: um estudo sobre a cerâmica tupi pintada no interior paulista

Neste estudo, pretendo realizar um ensaio interpretativo sobre grafismos presentes na cerâmica arqueológica Tupi que compõem parte do acervo de museus e instituições de pesquisa do interior paulista. Para tanto, proponho um diálogo com outras áreas do conhecimento, como a antropologia da arte e a et...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Leticia Ribeiro Ferreira da
Other Authors: Afonso, Marisa Coutinho
Format: Others
Language:pt
Published: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP 2017
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-06022018-115356/
Description
Summary:Neste estudo, pretendo realizar um ensaio interpretativo sobre grafismos presentes na cerâmica arqueológica Tupi que compõem parte do acervo de museus e instituições de pesquisa do interior paulista. Para tanto, proponho um diálogo com outras áreas do conhecimento, como a antropologia da arte e a etnohistória. A primeira contribui para o entendimento das relações estabelecidas entre sujeito (pessoa) e objeto, também entendido enquanto agente social, segundo a teoria de Gell. A segunda propõe a leitura crítica de documentos etnohistóricos, entre eles registros de cronistas (a fim de compreender em que contextos sociais o uso de tais peças era recorrente) e também documentos etnográficos, sobretudo àqueles que apresentam narrativas mitológicas das populações de matriz cultural Tupi, pois como apresentou Tochetto (1996), acredito que estes motivos são representativos de fatos e personagens mitológicos. === In this study, I intend to carry out an interpretative essay on Tupi archaeological pottery painting, in which integrates the collection of museums and research institutions in the country side of the state of São Paulo. Therefore, I propose a dialogue with other areas of knowledge, such as Anthropology of Art and Ethnohistory. The first one contributes to understand the relations established between the person and the object, also understood as social agent, according to Gell\'s theory. The second one proposes a critical view of ethnohistorical documents, among them chroniclers\' records (in order to understand in what social contexts the use of such pieces was recurrent) and ethnographic documents, especially those that present mythological narratives of the Tupi peoples. As Tochetto (1996) presented, I believe that these motifs are representative of mythological facts and characters.