A imaginação na Crítica da Razão Pura
De acordo com a primeira edição da Dedução Transcendental de 1781, a faculdade da imaginação é a faculdade fundamental que une de um lado a intuição e, de outro, o entendimento. Essa união só pode ser possível, entretanto, se a imaginação possuir um caráter não apenas sensível pois ela é uma faculd...
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Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
2009
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ndltd-usp.br-oai-teses.usp.br-tde-02022010-1530582019-05-09T17:33:20Z A imaginação na Crítica da Razão Pura The imagination in the Critique of pure reason Sehnem, Claudio Espaço Esquemas Imaginação Imagination Princípios Principles Schemes Space Tempo Time De acordo com a primeira edição da Dedução Transcendental de 1781, a faculdade da imaginação é a faculdade fundamental que une de um lado a intuição e, de outro, o entendimento. Essa união só pode ser possível, entretanto, se a imaginação possuir um caráter não apenas sensível pois ela é uma faculdade que pertence à sensibilidade mas também intelectual. Mostrar, neste sentido, que ela é essa faculdade fundamental sensível e intelectual torna possível uma «doutrina da imaginação», a partir da qual se estabelece uma determinada leitura da Crítica da Razão Pura de Kant. Para isso é necessária uma compreensão do tempo (na Estética Transcendental) e de como o pensamento categorial se constitui em relação a ele através dessa «doutrina da imaginação», ou seja, através de uma explicação das relações entre a imaginação e o tempo e dela com as categorias do pensamento. According to the first edition (1781) of the Transcendental Deduction, the faculty of imagination is the fundamental faculty which binds, on the one hand, the intuition, and on the other hand, the understanding.This union can only be possible, however, if the imagination has not only a sensible character - for it is a faculty that belongs to the sensibility - but also an intelectual character. To show, in this sense, that imagination is that fundamental faculty - both sensible and intelectual - makes possible a \"doctrine of imagination\", from which is founded a certain reading of Kant\'s Critique of Pure Reason. For this, is necessary an understanding of time ( in the Transcendental Aesthetic) and of how the categorial thought is constituted in relation to it through a \"doctrine of imagination\", that is, through an explanation of the existing relations between imagination and time and also between imagination and the categories of thought. Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP Suzuki, Marcio 2009-04-13 Dissertação de Mestrado application/pdf http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-02022010-153058/ pt Liberar o conteúdo para acesso público. |
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De acordo com a primeira edição da Dedução Transcendental de 1781, a faculdade da imaginação é a faculdade fundamental que une de um lado a intuição e, de outro, o entendimento. Essa união só pode ser possível, entretanto, se a imaginação possuir um caráter não apenas sensível pois ela é uma faculdade que pertence à sensibilidade mas também intelectual. Mostrar, neste sentido, que ela é essa faculdade fundamental sensível e intelectual torna possível uma «doutrina da imaginação», a partir da qual se estabelece uma determinada leitura da Crítica da Razão Pura de Kant. Para isso é necessária uma compreensão do tempo (na Estética Transcendental) e de como o pensamento categorial se constitui em relação a ele através dessa «doutrina da imaginação», ou seja, através de uma explicação das relações entre a imaginação e o tempo e dela com as categorias do pensamento. === According to the first edition (1781) of the Transcendental Deduction, the faculty of imagination is the fundamental faculty which binds, on the one hand, the intuition, and on the other hand, the understanding.This union can only be possible, however, if the imagination has not only a sensible character - for it is a faculty that belongs to the sensibility - but also an intelectual character. To show, in this sense, that imagination is that fundamental faculty - both sensible and intelectual - makes possible a \"doctrine of imagination\", from which is founded a certain reading of Kant\'s Critique of Pure Reason. For this, is necessary an understanding of time ( in the Transcendental Aesthetic) and of how the categorial thought is constituted in relation to it through a \"doctrine of imagination\", that is, through an explanation of the existing relations between imagination and time and also between imagination and the categories of thought. |
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