Summary: | The presence of insider trading in a financial market is detrimental to its functioning. Traders with public information are always at a disadvantage when negotiating with agents in possession of inside information. Thus insider trading should increase risk and should lower participation in financial markets. In this study we investigate a channel through which inside information may be transferred to market participants: social connections based on common education. We hand-collect a novel data set of the educational background of members of the board of directors of Brazilian firms and portfolio managers of stock funds. Board members hold inside information on their firms that is valuable to fund managers. We propose that these agents may engage in active social interactions if they 1) attended the same educational institution, 2) within an overlapping time window, and 3) obtained the same degree. We study if such connections influence fund managers\' portfolio decisions. We find that fund managers tend to place larger bets in companies with which they possess this sort of educational connection. We also find that these connections are economically valuable: managers tend to conduct large purchases of connected stocks prior to large increases in their return, and also tend to sell them prior to downfalls. Finally, we study if market participants view increases in a company\'s connectivity as an increase in its risk. We find that increases in connectivity are followed by increases in expected returns. We also determine that the return of holding a portfolio long in highly connected stocks and short on stocks with few connections cannot be explained by the traditional risk factors. These two results indicate that the market does indeed see connectivity as a form of risk. This is, to our knowledge, the first study of its kind for Brazil. === A presença de insider trading em um mercado financeiro é prejudicial ao seu funcionamento. Investidores com informação pública sempre estão em desvantagem quando negociam com agentes que detêm informação privilegiada. Portanto, insider trading aumenta o risco e diminui a participação em mercados financeiros. Neste estudo nós investigamos um possível canal através do qual a informação interna à firma é potencialmente transferida para participantes do mercado: conexões sociais baseadas em uma educação comum. Nós coletamos manualmente uma base de dados inédita sobre a experiência educacional de dois grupos de agentes: membros do conselho de diretores de empresas brasileiras e gestores de carteiras de fundos de ações. Os membros do conselho possuem informação privilegiada sobre suas firmas que seria valiosa para os gestores de fundos. Nós propomos que esses agentes podem engajar em contato social ativo se eles 1) frequentaram a mesma instituição de ensino, 2) em janelas de tempo sobrepostas e 3) obtiveram o mesmo diploma. A partir daí, estudamos se tais conexões influenciam as decisões de investimento dos gestores de carteiras. Nós descobrimos que gerentes de fundos tendem a alocar posições maiores em companhias com as quais eles possuem esta conexão educacional. Nós também descobrimos que tais conexões são valiosas: gerentes tendem a realizar grandes compras de ações conectadas em antecipação a aumentos em seu retorno e tendem a vender essas ações antes de quedas. Finalmente, nós estudamos se participantes do mercado veem aumentos na conectividade de uma empresa como aumentos no risco da empresa. Nós descobrimos que aumentos na conectividade são seguidos de aumentos no retorno esperado. Nós também encontramos que o retorno de um portfólio comprado em ações de alta conectividade e vendido em ações de baixa conectividade não pode ser explicado pelos fatores de risco tradicionais. Esses dois resultados indicam que o mercado vê a conectividade como uma forma de risco. Este é, ao nosso conhecimento, o primeiro trabalho de seu tipo para o Brasil.
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