Cardiotoxicidade do isoproterenol e dos produtos da sua oxidação : Estudos mecanísticos em suspensões de cardiomiócitos isolados de rato adulto

Dissertação de Doutoramento em Toxicologia apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto === As catecolaminas desempenham um papel fisiológico fundamental na neurotransmissão. No entanto, quando utilizadas como agentes terapêuticos, ou, então, quando os seus níveis aumentam durante fe...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Remião, Fernando Manuel Gomes
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade do Porto. Reitoria 2009
Online Access:http://hdl.handle.net/10216/9849
Description
Summary:Dissertação de Doutoramento em Toxicologia apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto === As catecolaminas desempenham um papel fisiológico fundamental na neurotransmissão. No entanto, quando utilizadas como agentes terapêuticos, ou, então, quando os seus níveis aumentam durante fenómenos patológicos como o feocromocitoma, a isquemia-reperfusão e o stress psicossocial, as catecolaminas podem desenvolver toxicidade ao nível cardiovascular e, mais especificamente, ao nível cardíaco. Para o estudo experimental da cardiotoxicidade das catecolaminas, um dos compostos mais utilizados como modelo é a catecolamina sintética isoproterenol.Estão descritos diversos mecanismos para a cardiotoxicidade exercida pelo isoproterenol. No entanto, a sua actividade b-adrenérgica e o stress oxidativo resultante da sua oxidação são as vias propostas mais referidas por diferentes autores. Esta dissertação tem como objectivo contribuir para o esclarecimento do mecanismo de cardiotoxicidade das catecolaminas, em particular do isoproterenol, quando este é mediado pelo fenómeno de oxidação destas moléculas.Para a concretização do objectivo realizaram-se estudos in vivo e in vitro, para os quais foram desenvolvidas ou adaptadas técnicas experimentais. Nas técnicas experimentais destacam-se: a obtenção de suspensões de cardiomiócitos, tolerantes ao Ca2+, isolados de rato adulto; a quantificação simultânea da glutationa reduzida e oxidada em células isoladas, por HPLC com detecção electroquímica; a determinação dos níveis de catecolaminas e respectivos aminocromos em amostras biológicas, por HPLC com detecção por fotodíodos.Nos estudos in vivo: quantificou-se o isoproterenol no plasma e coração de rato adulto, 15 minutos após terem sido injectadas doses tóxicas desta catecolamina; quantificou-se o adrenocromo no sangue de rato adulto, 5, 15 e 25 minutos após terem sido injectadas doses tóxicas deste aminocromo.Nos estudos in vitro: estudou-se a oxidação do isoproterenol a isoprenocromo nas suspensões de cardiomiócitos, tolerantes ao Ca2+, isolados de rato adulto. Nest ...