Monetary and Fiscal Policies Interactions in a Monetary Union With Country-size Asymmetry

Economia === Doctoral Programme in Economics === As interacções entre as políticas monetária e orçamental numa união monetária podem ser condicionadas, de forma crucial, pela existência de países com diferentes dimensões. Pequenos E grandes países geram desiguais externalidades e podem possuir disti...

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Bibliographic Details
Main Author: Machado, Celsa Maria Carvalho
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Economia da Universidade do Porto 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10216/7566
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Porto
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Machado, Celsa Maria Carvalho
Monetary and Fiscal Policies Interactions in a Monetary Union With Country-size Asymmetry
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Um cenário em que os instrumentos de política orçamental e monetária exercem ambos o seu papel de estabilização exclusivamente através do lado da procura, sem qualquer consequência na acumulação de dívida pública; e um outro cenário onde a política orçamental afecta a procura e a oferta mas em que os impostos lump sum são insuficientes para assegurar o equilíbrio orçamental. Em cada um dos cenários, deriva-se a combinação óptima de políticas estratégicas avaliando, igualmente, os efeitos de alguns arranjos institucionais (cooperação, regras orçamentais e a opção por um banco central conservador) e do nível de endividamento público sobre a eficácia das políticas de estabilização. Constata-se que a dimensão assimétrica dos países qualifica significativamente as interacções estratégicas da política orçamental e monetária. Um pequeno país, suportando maiores externalidades e beneficiando menos da estabilização promovida pela política monetária comum, terá de realizar uma política orçamental mais activa e, como seria de esperar, enfrenta maiores custos de estabilização do que um grande país. Além do mais, a avaliação do bem-estar social obtido sob jogos de política alternativos releva que um país grande obtém uma melhor estabilização quando a política orçamental lidera e que, portanto, pode oferecer resistência à cooperação. Também se verifica que grandes e pequenos níveis de endividamento público determinam especializações diferentes dos instrumentos de política na realização da estabilização económica. Tendo em conta apenas os custos de estabilização macroeconómica, observa-se que, numa união monetária com elevado nível de dívida pública, o país grande tem incentivos a aumentar o seu endividamento enquanto o pequeno pode desejar ser mais disciplinado. Numa união monetária em que o nível médio de dívida pública é pequeno, podem ocorrer incentivos contrários: o pequeno país pode sentir-se estimulado a aumentar a dívida pública permanentemente. === Country-size asymmetry may crucially shape the monetary and fiscal policy interactions in a monetary union. Small and large countries cause different cross-border effects and may have different bargaining power in a stabilization policy game. Strategic interactions arising from different policy objectives and non-cooperative policies might play a significant role in the actual policymaking of a country-size asymmetric monetary union. We analyze cooperative and non cooperative optimizing stabilization policies in a micro-founded New-Keynesian two-country monetary union model, under two policy scenarios. One, where monetary and fiscal policy instruments exert their stabilization roles exclusively through the demand channel without any consequence on debt sustainability; other, where fiscal policy has both demand and supply-side effects but where lump-sum taxes are not enough to ensure fiscal policy solvency. We derive optimal strategic policy mix within an asymmetric country-size monetary union, and assess the effects of some institutional arrangements (cooperation, fiscal constraints, weight-conservative central bank) and of public debt on the effectiveness of policy stabilization. We found that country-size asymmetry within a monetary union qualifies meaningfully monetary and fiscal policy strategic interactions. A small country, suffering larger externality effects and benefiting less from a common monetary policy for stabilization purposes, has to optimally rely on a more active fiscal policy and, as expected, it experiences more welfare costs than a larger country. Furthermore, welfare evaluation of the alternative policy games shows that a large country achieves a better stabilization performance under fiscal leadership and that it may resist to a policy cooperation arrangement. We also found out that large and small debt levels condition the stabilization assignments of the different policy instruments. Moreover, in a large-debt monetary union, and focusing exclusively on stabilization costs, the large country may face incentives to raise public debt while the small country may prefer to be more disciplined. In a small-debt monetary union, reverse incentives can occur: a small country may face incentives to raise debt permanently.
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Neste contexto, analisamos as políticas de estabilização óptimas, cooperativas e não cooperativas, através de um modelo Novo-Keynesiano com fundamentos microeconómicos e que modeliza uma união monetária constituída por dois países, sob dois cenários de política diferentes. Um cenário em que os instrumentos de política orçamental e monetária exercem ambos o seu papel de estabilização exclusivamente através do lado da procura, sem qualquer consequência na acumulação de dívida pública; e um outro cenário onde a política orçamental afecta a procura e a oferta mas em que os impostos lump sum são insuficientes para assegurar o equilíbrio orçamental. Em cada um dos cenários, deriva-se a combinação óptima de políticas estratégicas avaliando, igualmente, os efeitos de alguns arranjos institucionais (cooperação, regras orçamentais e a opção por um banco central conservador) e do nível de endividamento público sobre a eficácia das políticas de estabilização. Constata-se que a dimensão assimétrica dos países qualifica significativamente as interacções estratégicas da política orçamental e monetária. Um pequeno país, suportando maiores externalidades e beneficiando menos da estabilização promovida pela política monetária comum, terá de realizar uma política orçamental mais activa e, como seria de esperar, enfrenta maiores custos de estabilização do que um grande país. Além do mais, a avaliação do bem-estar social obtido sob jogos de política alternativos releva que um país grande obtém uma melhor estabilização quando a política orçamental lidera e que, portanto, pode oferecer resistência à cooperação. Também se verifica que grandes e pequenos níveis de endividamento público determinam especializações diferentes dos instrumentos de política na realização da estabilização económica. Tendo em conta apenas os custos de estabilização macroeconómica, observa-se que, numa união monetária com elevado nível de dívida pública, o país grande tem incentivos a aumentar o seu endividamento enquanto o pequeno pode desejar ser mais disciplinado. Numa união monetária em que o nível médio de dívida pública é pequeno, podem ocorrer incentivos contrários: o pequeno país pode sentir-se estimulado a aumentar a dívida pública permanentemente. Country-size asymmetry may crucially shape the monetary and fiscal policy interactions in a monetary union. Small and large countries cause different cross-border effects and may have different bargaining power in a stabilization policy game. Strategic interactions arising from different policy objectives and non-cooperative policies might play a significant role in the actual policymaking of a country-size asymmetric monetary union. We analyze cooperative and non cooperative optimizing stabilization policies in a micro-founded New-Keynesian two-country monetary union model, under two policy scenarios. One, where monetary and fiscal policy instruments exert their stabilization roles exclusively through the demand channel without any consequence on debt sustainability; other, where fiscal policy has both demand and supply-side effects but where lump-sum taxes are not enough to ensure fiscal policy solvency. We derive optimal strategic policy mix within an asymmetric country-size monetary union, and assess the effects of some institutional arrangements (cooperation, fiscal constraints, weight-conservative central bank) and of public debt on the effectiveness of policy stabilization. We found that country-size asymmetry within a monetary union qualifies meaningfully monetary and fiscal policy strategic interactions. A small country, suffering larger externality effects and benefiting less from a common monetary policy for stabilization purposes, has to optimally rely on a more active fiscal policy and, as expected, it experiences more welfare costs than a larger country. Furthermore, welfare evaluation of the alternative policy games shows that a large country achieves a better stabilization performance under fiscal leadership and that it may resist to a policy cooperation arrangement. We also found out that large and small debt levels condition the stabilization assignments of the different policy instruments. Moreover, in a large-debt monetary union, and focusing exclusively on stabilization costs, the large country may face incentives to raise public debt while the small country may prefer to be more disciplined. In a small-debt monetary union, reverse incentives can occur: a small country may face incentives to raise debt permanently. 2011-02-07T12:21:04Z 2011-02-07T12:21:04Z 2007 2011-02-07 2007-12-21 Tese 980421005 http://hdl.handle.net/10216/7566 por openAccess application/pdf application/pdf Faculdade de Economia da Universidade do Porto FEP