The use of Tranexamic acid in trauma patients with hemorrhagic shock - a retrospective study in a tertiary care hospital.

Introdução - O choque hemorrágico é a maior complicação e causa de morbi-mortalidade em doentes com trauma. Neste estudo, pretendemos avaliar o impacto do ácido tranexâmico em doentes com choque hemorrágico por trauma num hospital terciário. Material e métodos - Este estudo, realizado no Centro Hosp...

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Bibliographic Details
Main Author: Caroline Anne Pires Fraga
Other Authors: Faculdade de Medicina
Format: Others
Language:English
Published: 2021
Subjects:
Online Access:https://hdl.handle.net/10216/128787
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topic Ciências médicas e da saúde
Medical and Health sciences
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Medical and Health sciences
Caroline Anne Pires Fraga
The use of Tranexamic acid in trauma patients with hemorrhagic shock - a retrospective study in a tertiary care hospital.
description Introdução - O choque hemorrágico é a maior complicação e causa de morbi-mortalidade em doentes com trauma. Neste estudo, pretendemos avaliar o impacto do ácido tranexâmico em doentes com choque hemorrágico por trauma num hospital terciário. Material e métodos - Este estudo, realizado no Centro Hospitalar e Universitário São João, incluiu doentes adultos, admitidos no Serviço de Medicina Intensiva, por choque hemorrágico secundário a trauma. Definimos choque hemorrágico como pressão arterial sistólica ≤90 mmHg e/ou frequência cardíaca ≥110 bpm. Na ausência destes parâmetros, prevaleceu o juízo clínico do médico assistente. Efetuámos coorte de doentes com e sem administração de acido tranexâmico: avaliámos mortalidade global, tempo de ventilação mecânica invasiva, tempo de internamento na Unidade de Cuidados Intensivos e no hospital, unidades de glóbulos rubros transfundidas e eventos trombóticos. Resultados - Incluíram-se 105 doentes dos 1045 que foram admitidos por trauma entre Janeiro 2017 e Dezembro 2018: destes, 38 receberam ácido tranexâmico (36,2%) versus 67 sem ácido tranexâmico (63,8%). O grupo tratado com ácido tranexâmico apresentou maior gravidade (APACHE II p=0,038) e mortalidade na Unidade de Cuidados Intensivos, tanto na população global (p=0,003) como no subgrupo estratificado por traumatismo crânio-encefálico (p=0,037). Não se observaram diferenças estatisticamente significativas nos outcomes secundários. Discussão - Os doentes com choque hemorrágico por trauma admitidos no Serviço de Medicina Intensiva e tratados com ácido tranexâmico apresentam maior mortalidade, provavelmente pela maior gravidade clínica. Não encontrámos no mesmo grupo aumento do número de eventos trombóticos. Conclusões - Torna-se necessário complementar com mais estudos e coortes mais numerosas para avaliar o verdadeiro benefício do uso de ácido tranexâmico nestes doentes. Palavras-chave: Ácido Tranexâmico; Trauma; Choque hemorrágico === Introduction - Hemorrhagic shock is the major complication and cause of morbi-mortality in trauma patients. We aimed to study the impact of tranexamic acid in trauma patients with hemorrhagic shock in a tertiary hospital. Material and methods - Our study, performed at Centro Hospitalar e Universitário São João, included adult trauma patients with hemorrhagic shock admitted to the Intensive Care Department. We defined hemorrhagic shock as Systolic Blood Pressure ≤90 mmHg and/or Heat Rate ≥110 bpm. In the absence of these, the clinical judgment of the attending physician prevailed. We did patients cohort with and without tranexamic acid use: we assessed global mortality, invasive mechanical ventilation duration, Intensive Care Unit and hospital length of stay, red blood cells units transfused and vascular occlusive events. Results - 105 patients were included from the 1045 admitted for trauma between January 2017 and December 2018: of those, 38 received tranexamic acid (36,2%) versus 67 without it (63,8%). Tranexamic acid group registered a higher severity (APACHE II p=0,038) and mortality in the Intensive Care Unit either in the global population (p=0,003) or in the stratified Traumatic Brain Injury subgroup (p=0,037). We found no statistically significant differences in the secondary outcomes. Discussion - Trauma patients with hemorrhagic shock admitted in the Intensive Care Department and treated with tranexamic acid had higher mortality, probably explained by the higher severity observed. We didnt find increased vascular occlusive events in tranexamic acid group. Conclusions - It is necessary to complement these findings with more studies and larger cohorts to assess the real benefits of tranexamic acid use in these patients.
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