Summary: | Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, o suicídio corresponde à 13ª causa de morte no mundo. Assim, o suicídio traz imensas consequências para a sociedade, pelo que a sua prevenção deverá ser uma prioridade em saúde pública.
Atualmente, os media ocupam um lugar de relevo no nosso quotidiano, podendo ter um enorme impacto no suicídio.
Métodos: Com o objetivo de identificar de que forma é que os media podem ter um papel na prevenção do suicídio, realizamos uma pesquisa bibliográfica na base de dados MEDLINE, relativa a artigos publicados nos últimos dez anos.
Resultados: É fundamental que os media, ao divulgar casos de suicídio, saibam como o devem fazer de forma segura. Nesse sentido, a OMS criou recomendações para os profissionais da área, porém a eficácia de tais medidas ainda não é completamente clara.
Além disso, as campanhas de prevenção de suicídio são cada vez mais populares. Contudo, o seu efeito não está totalmente estabelecido.
O uso da Internet tem vindo a crescer exponencialmente, o que oferece uma grande oportunidade de intervenção na prevenção do suicídio, mas este é um assunto relativamente recente que trará desafios futuros.
Conclusão: Será necessário continuar a estudar este assunto, de modo a compreender e otimizar o papel que os media podem desempenhar na prevenção do suicídio. Por isso, médicos e profissionais da área da comunicação necessitarão de trabalhar em conjunto para promover uma modificação na forma como suicídio é socialmente encarado e diminuir o número de mortes por suicídio. === Introduction: According to the World Health Organization, suicide is the 13th leading cause of death in the world. As such, suicide has serious consequences for society, and thus its prevention should be a priority in public health.
Currently, the media are very relevant in our daily lives and can have a huge impact on suicide.
Methods: With the goal of identifying in what way the media might have a role in suicide prevention, we performed a bibliographical research on MEDLINE database, relative to papers published in the last ten years.
Results: It is fundamental that the media, while reporting suicide cases, know how to do so safely. In that way, WHO has created recommendations for professionals in that area. Despite that, the efficiency of such measures is not yet clear.
Besides, suicide prevention campaigns are gaining popularity. However, its effect is not fully established.
Internet use has been growing exponentially, offering a huge intervention opportunity for suicide prevention, but this is a relatively new subject that will bring future challenges.
Conclusion: Further studies regarding this subject are required, in order to comprehend and optimize the role that media can play in preventing suicide. As such, doctors and communication professionals will need to work together to promote changes in the way suicide is viewed in our society and decrease the number of deaths caused by suicides.
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