Estimating the ideal endotracheal tube size in children using ultrasound
O controlo da via aérea em crianças representa ainda um grande desafio das áreas de anestesia e medicina intensiva. Em termos anatómicos, a via aérea de uma criança apresenta diferenças consideráveis em comparação com a via aérea de um adulto. Uma vez que um tubo endotraqueal inadequadamente grande...
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2021
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ndltd-up.pt-oai-repositorio-aberto.up.pt-10216-1287322021-02-10T05:28:49Z Estimating the ideal endotracheal tube size in children using ultrasound Mara Daniela da Silva Sousa Faculdade de Medicina Medicina clínica Clinical medicine Ciências médicas e da saúde::Medicina clínica Medical and Health sciences::Clinical medicine O controlo da via aérea em crianças representa ainda um grande desafio das áreas de anestesia e medicina intensiva. Em termos anatómicos, a via aérea de uma criança apresenta diferenças consideráveis em comparação com a via aérea de um adulto. Uma vez que um tubo endotraqueal inadequadamente grande ou pequeno pode ter consequências adversas para o doente, estimar o tamanho ideal do tubo endotraqueal é um passo essencial no controlo da via aérea. Atualmente, os métodos mais usados para estimar o tamanho do tubo baseiam-se em fórmulas que usam parâmetros demográficos e antropométricos como a idade, peso ou altura, para calcular o diâmetro interno do tubo endotraqueal. Contudo, estes métodos não têm em linha de conta as diferenças individuais do desenvolvimento da via aérea. A necessidade de métodos mais confiáveis levou a que surgissem estudos centrados no uso da ecografia na escolha do tubo endotraqueal. Investigações recentes usam a ecografia para medir o diâmetro transverso da via aérea no seu ponto mais estreito e correlacionar essa medida com o diâmetro externo do tubo endotraqueal. Deste modo, a ecografia permite uma estimativa individualizada do tamanho do tubo endotraqueal. Apesar das vantagens da ecografia, algumas falhas têm de lhe ser apontadas, nomeadamente o facto de ser uma técnica observador dependente e a possibilidade de subestimação do tamanho do tubo endotraqueal. Esta revisão irá, assim, centrar-se na discussão de estudos recentes que comparam a ecografia com métodos tradicionais. Os estudos analisados parecem apontar para uma superioridade da ecografia, no entanto mais investigação é necessária. Airway management is still a challenge in pediatric anesthesiology and intensive care. The airway anatomy of a child presents major differences when compared to an adult's airway. Since using an unsuitable endotracheal tube can cause harm to the patient, estimating the ideal endotracheal tube size is key to secure the airway. Currently, the most used methods to estimate the ideal size for an endotracheal tube in pediatric patients are based on mathematical formulas, that combine demographic and anthropometric parameters like age, weight or height, to calculate the endotracheal tube inner diameter. Notably, these methods do not account for individual differences in airway structures development, which makes them especially unreliable. Considering there's a need for a more trustworthy method, recent research has focused in the use of ultrasound. Numerous studies have suggested that ultrasound may be useful in choosing the endotracheal tube size by measuring the airway minimal transverse diameter and correlate it with the endotracheal tube outer diameter. Therefore, ultrasound allows to estimate the tube's size in an individualized manner, which reduces the risk of harming the patient. In spite of all its advantages, ultrasound also has its limitations; in fact, not only it is an operator dependent technique, it also may underestimate the minimal transverse airway diameter. This paper will focus on recent studies that compare traditional methods to estimate the ideal endotracheal tube size with the use of ultrasound. Although further research is needed, in light of recent studies, ultrasound appears to be a reliable method. 2021-02-08T01:59:26Z 2021-02-08T01:59:26Z 2020-05-18 2020-03-31 Dissertação sigarra:414368 https://hdl.handle.net/10216/128732 202615456 eng restrictedAccess https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ application/pdf |
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O controlo da via aérea em crianças representa ainda um grande desafio das áreas de anestesia e medicina intensiva. Em termos anatómicos, a via aérea de uma criança apresenta diferenças consideráveis em comparação com a via aérea de um adulto. Uma vez que um tubo endotraqueal inadequadamente grande ou pequeno pode ter consequências adversas para o doente, estimar o tamanho ideal do tubo endotraqueal é um passo essencial no controlo da via aérea. Atualmente, os métodos mais usados para estimar o tamanho do tubo baseiam-se em fórmulas que usam parâmetros demográficos e antropométricos como a idade, peso ou altura, para calcular o diâmetro interno do tubo endotraqueal. Contudo, estes métodos não têm em linha de conta as diferenças individuais do desenvolvimento da via aérea. A necessidade de métodos mais confiáveis levou a que surgissem estudos centrados no uso da ecografia na escolha do tubo endotraqueal. Investigações recentes usam a ecografia para medir o diâmetro transverso da via aérea no seu ponto mais estreito e correlacionar essa medida com o diâmetro externo do tubo endotraqueal. Deste modo, a ecografia permite uma estimativa individualizada do tamanho do tubo endotraqueal. Apesar das vantagens da ecografia, algumas falhas têm de lhe ser apontadas, nomeadamente o facto de ser uma técnica observador dependente e a possibilidade de subestimação do tamanho do tubo endotraqueal. Esta revisão irá, assim, centrar-se na discussão de estudos recentes que comparam a ecografia com métodos tradicionais. Os estudos analisados parecem apontar para uma superioridade da ecografia, no entanto mais investigação é necessária. === Airway management is still a challenge in pediatric anesthesiology and intensive care. The airway anatomy of a child presents major differences when compared to an adult's airway. Since using an unsuitable endotracheal tube can cause harm to the patient, estimating the ideal endotracheal tube size is key to secure the airway. Currently, the most used methods to estimate the ideal size for an endotracheal tube in pediatric patients are based on mathematical formulas, that combine demographic and anthropometric parameters like age, weight or height, to calculate the endotracheal tube inner diameter. Notably, these methods do not account for individual differences in airway structures development, which makes them especially unreliable. Considering there's a need for a more trustworthy method, recent research has focused in the use of ultrasound. Numerous studies have suggested that ultrasound may be useful in choosing the endotracheal tube size by measuring the airway minimal transverse diameter and correlate it with the endotracheal tube outer diameter. Therefore, ultrasound allows to estimate the tube's size in an individualized manner, which reduces the risk of harming the patient. In spite of all its advantages, ultrasound also has its limitations; in fact, not only it is an operator dependent technique, it also may underestimate the minimal transverse airway diameter. This paper will focus on recent studies that compare traditional methods to estimate the ideal endotracheal tube size with the use of ultrasound. Although further research is needed, in light of recent studies, ultrasound appears to be a reliable method. |
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