"Love or hate": effect of deviance and group status on ingroup love and outgroup hate

Na busca por uma identidade social positiva, os indivíduos efetuam constantescomparações do endogrupo com um exogrupo relevante. (Tajfel 1978). Estas têmnecessariamente que se traduzir numa distintividade e diferenciação positivas, o que leva a umfavoritismo do endogrupo (Turner, Brown & Tajfel,...

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Bibliographic Details
Main Author: Paulo José Costa Veludo e Silva
Other Authors: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Format: Others
Language:English
Published: 2019
Subjects:
Online Access:https://hdl.handle.net/10216/121086
Description
Summary:Na busca por uma identidade social positiva, os indivíduos efetuam constantescomparações do endogrupo com um exogrupo relevante. (Tajfel 1978). Estas têmnecessariamente que se traduzir numa distintividade e diferenciação positivas, o que leva a umfavoritismo do endogrupo (Turner, Brown & Tajfel, 1979). Este processo pode evoluir parahostilidade em relação a um exogrupo rival, especialmente num contexto de competição(Brewer, 1999; Weisel & Böhm, 2015). Atualmente, a violência e o conflito existentes emcontextos competitivos como o desporto tornam difícil distinguir os conceitos de Amor aoEndogrupo e Ódio ao Exogrupo (Brewer, 1999). Não raras vezes, este conflito está conectadoao pressuposto da existência de membros desviantes no Exogrupo ("Apito Dourado", 2017;"E-mails e Rui Pinto", 2019). Respetivamente movidos pela lealdade e moralidade, batoteirose delatores afetam normas essenciais para o funcionamento e valência do grupo (Levine &Moreland, 2002). Nesta investigação tivemos como objetivo estudar a presença destesdesviantes, quando conectada com diferenciações no estatuto do grupo (Shi & Xie, 2014), e deque forma esta afeta a existência de Amor ao Endogrupo e Ódio ao Exogrupo.130 estudantes da Universidade do Porto participaram neste estudo, no qual faziamparte de uma competição fictícia com a Universidade de Lisboa. A presença de um batoteiro ede um delator, assim como o estatuto do endogrupo foram manipulados, com os indivíduos aavaliarem posteriormente os desviantes e os grupos envolvidos. Os resultados mostram que osindivíduos estão mais dispostos a aceitar um quebrar das regras quando este acontece noendogrupo, enquanto que um delator será melhor avaliado quando pertence ao exogrupo. Apresença de ambos os desviantes no exogrupo leva ainda à existência de maior Amor aoEndogrupo, um resultado que poderá ser importante para a compreensão das consequências dediscursos de suspeição de desvio em exogrupos. Por outro lado, não existiram resultadosrelevantes relacionados com o Ódio ao Exogrupo, o que parece ir de encontro à ideia de Allport(1954) de que Amor ao Endogrupo e Ódio ao Exogrupo são conceitos distintos e nãonecessariamente correlacionados.