Qualidade de vida na esclerose múltipla: influência da personalidade, autoconceito e imagem corporal

A Esclerose múltipla (EM) coloca vários desafios para o bem-estar físico epsicológico do indivíduo. O presente estudo tem como objetivos verificar o impacto que apersonalidade tipo D, o autoconceito e a imagem corporal surtem na qualidade de vida dosportadores de EM e verificar se existem diferenças...

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Bibliographic Details
Main Author: Nádia Micaela Freitas Pereira
Other Authors: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2019
Subjects:
Online Access:https://hdl.handle.net/10216/108487
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spelling ndltd-up.pt-oai-repositorio-aberto.up.pt-10216-1084872019-07-17T04:53:25Z Qualidade de vida na esclerose múltipla: influência da personalidade, autoconceito e imagem corporal Nádia Micaela Freitas Pereira Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Psicologia Psychology Ciências sociais::Psicologia Social sciences::Psychology A Esclerose múltipla (EM) coloca vários desafios para o bem-estar físico epsicológico do indivíduo. O presente estudo tem como objetivos verificar o impacto que apersonalidade tipo D, o autoconceito e a imagem corporal surtem na qualidade de vida dosportadores de EM e verificar se existem diferenças quanto às variáveis referidas entre umgrupo de portadores e um grupo de controlo. A amostra reúne 30 sujeitos portadores deEM e 30 sujeitos saudáveis, com características sociodemográficas semelhantes. Osinstrumentos de avaliação utilizados foram um questionário sociodemográfico e clínico, aescala DS-14, o Inventário Clínico de Auto-conceito (ICAC), a Body Appreciation Scale(BAS-2) e a versão reduzida do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida daOrganização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF). Após a recolha, os dados foramintroduzidos e analisados com recurso ao programa estatístico IBM® SPSS® Statistics 24. Os resultados obtidos indicam que a prevalência de personalidade tipo D no grupode EM é o dobro da encontrada no grupo de controlo. No mesmo sentido, as análisesalcançadas com o ICAC e a BAS-2 demonstraram que o grupo de controlo apresenta ummelhor autoconceito e uma perceção mais positiva e forte acerca da sua imagem corporalquando comparado com os resultados do grupo de EM. Entre estas duas variáveisverificou-se, ainda, uma associação significativa positiva e moderada. Por fim, asregressões lineares múltiplas realizadas indicaram que a afetividade negativa, a imagemcorporal e o autoconceito contribuíram para os modelos significativos das dimensões daqualidade de vida. 2019-06-28T23:25:43Z 2019-06-28T23:25:43Z 2017-11-16 2017-11-21 Dissertação sigarra:227343 https://hdl.handle.net/10216/108487 201832488 por restrictedAccess application/pdf
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Nádia Micaela Freitas Pereira
Qualidade de vida na esclerose múltipla: influência da personalidade, autoconceito e imagem corporal
description A Esclerose múltipla (EM) coloca vários desafios para o bem-estar físico epsicológico do indivíduo. O presente estudo tem como objetivos verificar o impacto que apersonalidade tipo D, o autoconceito e a imagem corporal surtem na qualidade de vida dosportadores de EM e verificar se existem diferenças quanto às variáveis referidas entre umgrupo de portadores e um grupo de controlo. A amostra reúne 30 sujeitos portadores deEM e 30 sujeitos saudáveis, com características sociodemográficas semelhantes. Osinstrumentos de avaliação utilizados foram um questionário sociodemográfico e clínico, aescala DS-14, o Inventário Clínico de Auto-conceito (ICAC), a Body Appreciation Scale(BAS-2) e a versão reduzida do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida daOrganização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF). Após a recolha, os dados foramintroduzidos e analisados com recurso ao programa estatístico IBM® SPSS® Statistics 24. Os resultados obtidos indicam que a prevalência de personalidade tipo D no grupode EM é o dobro da encontrada no grupo de controlo. No mesmo sentido, as análisesalcançadas com o ICAC e a BAS-2 demonstraram que o grupo de controlo apresenta ummelhor autoconceito e uma perceção mais positiva e forte acerca da sua imagem corporalquando comparado com os resultados do grupo de EM. Entre estas duas variáveisverificou-se, ainda, uma associação significativa positiva e moderada. Por fim, asregressões lineares múltiplas realizadas indicaram que a afetividade negativa, a imagemcorporal e o autoconceito contribuíram para os modelos significativos das dimensões daqualidade de vida.
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