Cartão amarelo: a questão do género no trabalho: os árbitros femininos de andebol
A igualdade de género é um tema que tem vindo a ser bastante estudado em váriosramos, como o trabalho, a política e também o desporto, e tem vindo a ganhar maior destaqueno século XXI. Neste estudo, a atividade de trabalho analisada será a de árbitro de andebol,que cruza os campos do trabalho e do d...
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2019
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ndltd-up.pt-oai-repositorio-aberto.up.pt-10216-1083792019-07-17T04:53:15Z Cartão amarelo: a questão do género no trabalho: os árbitros femininos de andebol Ricardo José Madureira dos Santos Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Psicologia Psychology Ciências sociais::Psicologia Social sciences::Psychology A igualdade de género é um tema que tem vindo a ser bastante estudado em váriosramos, como o trabalho, a política e também o desporto, e tem vindo a ganhar maior destaqueno século XXI. Neste estudo, a atividade de trabalho analisada será a de árbitro de andebol,que cruza os campos do trabalho e do desporto, onde subsistem desigualdades de género.Assim sendo, os árbitros femininos estão numa posição vulnerável aos estereótipos noexercício da sua função.Deste modo, este trabalho foi desenvolvido com a diretriz dos princípios teórico-metodológicos da Psicologia do Trabalho, tendo como principal objetivo explorar a situaçãodos árbitros femininos de andebol. O objetivo passa por perceber se os árbitros femininospercebem desigualdades no exercício da sua função bem como apurar o que interfere paraque exista ou não igualdade.A pesquisa foi levada a cabo com nove árbitros de andebol (sete femininos e doismasculinos). A amostra é constituída por árbitros, entre os 19 anos e os 28 anos, tendo namaioria dos casos sido praticantes da modalidade, tendo diferentes percursos profissionais.A recolha dos dados consistiu na realização de observações em situação de jogo e narealização de entrevistas individuais.Os resultados encontrados apontam que subsistem entraves e barreiras ao exercícioda atividade de árbitro de andebol por parte das mulheres, nomeadamente ao nível dasoportunidades, da ascensão de carreira e das remunerações, provocando a sensação dediscriminação por parte das mulheres, contudo não são percecionadas diferenças nocomportamento do público perante uma dupla de arbitragem feminina ou masculina.Contudo, os árbitros femininos reproduzem os estereótipos que ajudam a afastar as mulheresda prática desportiva e da arbitragem.Conclui-se que todos os árbitros têm consciência da menor representatividadefeminina no andebol e atentam que ainda nos confrontamos com uma sociedade muitopreconceituosa relativamente à mulher no desporto, em particular no que diz respeito àatividade de árbitro. 2019-06-28T23:23:14Z 2019-06-28T23:23:14Z 2017-11-14 2017-11-16 Dissertação sigarra:226123 https://hdl.handle.net/10216/108379 201756889 por restrictedAccess application/pdf |
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A igualdade de género é um tema que tem vindo a ser bastante estudado em váriosramos, como o trabalho, a política e também o desporto, e tem vindo a ganhar maior destaqueno século XXI. Neste estudo, a atividade de trabalho analisada será a de árbitro de andebol,que cruza os campos do trabalho e do desporto, onde subsistem desigualdades de género.Assim sendo, os árbitros femininos estão numa posição vulnerável aos estereótipos noexercício da sua função.Deste modo, este trabalho foi desenvolvido com a diretriz dos princípios teórico-metodológicos da Psicologia do Trabalho, tendo como principal objetivo explorar a situaçãodos árbitros femininos de andebol. O objetivo passa por perceber se os árbitros femininospercebem desigualdades no exercício da sua função bem como apurar o que interfere paraque exista ou não igualdade.A pesquisa foi levada a cabo com nove árbitros de andebol (sete femininos e doismasculinos). A amostra é constituída por árbitros, entre os 19 anos e os 28 anos, tendo namaioria dos casos sido praticantes da modalidade, tendo diferentes percursos profissionais.A recolha dos dados consistiu na realização de observações em situação de jogo e narealização de entrevistas individuais.Os resultados encontrados apontam que subsistem entraves e barreiras ao exercícioda atividade de árbitro de andebol por parte das mulheres, nomeadamente ao nível dasoportunidades, da ascensão de carreira e das remunerações, provocando a sensação dediscriminação por parte das mulheres, contudo não são percecionadas diferenças nocomportamento do público perante uma dupla de arbitragem feminina ou masculina.Contudo, os árbitros femininos reproduzem os estereótipos que ajudam a afastar as mulheresda prática desportiva e da arbitragem.Conclui-se que todos os árbitros têm consciência da menor representatividadefeminina no andebol e atentam que ainda nos confrontamos com uma sociedade muitopreconceituosa relativamente à mulher no desporto, em particular no que diz respeito àatividade de árbitro. |
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