[en] INTERNATIONAL RESERVES: PROTECTION AT SUDDEN STOPS?

[pt] Apesar de existirem argumentos simples e usuais de que reservas seriam uma proteção em sudden stops, encontramos poucos trabalhos sobre esse assunto na literatura. O objetivo deste estudo é justamente tentar identificar e quantificar os reais benefícios (ou custos) de se ter reservas nesse...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: DIOGO AQUINO DE REZENDE LOPES
Other Authors: ILAN GOLDFAJN
Language:pt
Published: MAXWELL 2005
Subjects:
Online Access:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=7203@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=7203@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7203
Description
Summary:[pt] Apesar de existirem argumentos simples e usuais de que reservas seriam uma proteção em sudden stops, encontramos poucos trabalhos sobre esse assunto na literatura. O objetivo deste estudo é justamente tentar identificar e quantificar os reais benefícios (ou custos) de se ter reservas nesse tipo de crise. Iniciamos construindo um modelo que, ao contrário do usual, permite que o estoque de reservas impacte a dinâmica do fluxo de capital, via expectativas. Ele sugere que reservas reduzem a probabilidade de ocorrência da crise, mas que, uma vez iniciada, ela tende a ser mais forte. Pesquisamos, então, essas relações empiricamente, com um painel de países. Não encontramos efeito sobre a probabilidade de sudden stop, mas, de fato, as regressões sugerem que reservas tendem a acentuar a queda do fluxo de capital nas crises. Ainda assim, não encontramos evidência de que esse instrumento afete o custo do sudden stop (medido como queda no produto). === [en] Although there are simple and usual arguments claiming that reserves might offer protection at sudden stops, few papers about this subject are found in the literature. The goal of this study is to try to identify and quantify the real benefits (or costs) of having reserves at this kind of crisis. We begin with the construction of a model that, contrary to what is usually done, allows the stock of reserves to impact the dynamics of capital flows, through expectations. It suggests that reserves reduce the probability of occurrence of crisis, but, once it is starts, it tends to be stronger. We therefore study these relations empirically, with a panel of countries. We don´t find effects upon the probability of sudden stop, but, indeed, the regressions suggest that reserves tend to increase the fall in capital flows at crises. Nevertheless, we find no evidence that this instrument affects the cost of the sudden stop (measured by the product fall).