[pt] O CASO SINGULAR D O LIVRO VERMELHO DE C. G. JUNG

[pt] O propósito desta pesquisa é qualificar O Livro Vermelho de C. G. Jung como obra de arte. Para isso buscou-se primeiramente quais os conceitos e critérios de validação do livro como tal. Circunscritas as espécies que transitam nessa categoria – livros raros e livros de artista – contemplamos, p...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: LARISSA KOUZMIN-KOROVAEFF
Other Authors: RONALDO BRITO FERNANDES
Language:pt
Published: MAXWELL 2020
Subjects:
Online Access:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=47425@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=47425@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47425
Description
Summary:[pt] O propósito desta pesquisa é qualificar O Livro Vermelho de C. G. Jung como obra de arte. Para isso buscou-se primeiramente quais os conceitos e critérios de validação do livro como tal. Circunscritas as espécies que transitam nessa categoria – livros raros e livros de artista – contemplamos, por meio de um percurso histórico pela história do livro, suas especificidades, pressupostos e aproximações, pois, se por um lado, semelhante aos manuscritos medievais iluminados, tal publicação revigora o livro como obra de arte, por outro lado o processo de criação da obra rompe com o paradigma da feitura do livro através de um processo colaborativo e especializado em vigor desde aquela época, no qual, tradicionalmente, o autor escreve textos, não produz livros. Essa mudança de paradigma vem a ser um dos principais pressupostos da categoria que recoloca na história o livro como obra de arte por meio do campo do livro de artista – em seu sentido lato –, segundo o qual o autor não apenas escreve, mas faz o livro, e estuda-se a si mesmo no processo, então como circunscrevê-lo? Com isso esperamos atingir o objetivo subjacente ao tema central – resgatar o valor cultural e artístico do livro, ressaltando o potencial plástico e criativo que ele oferece. === [en] The purpose of this research is to qualify The Red Book of C.G. Jung as a work of art. For this, we first sought what concepts and validation criteria of the book as such. Circumscribed the species that pass through this category – rare books and artist books – we contemplate, through a historical journey, through the history of the book, its specificities, assumptions and approximations, because, if on the one hand, similar to the illuminated medieval manuscripts, such publication reinvigorates the book as a work of art, on the other hand, the process of creation of the work breaks with the paradigm of book making through a collaborative and specialized process in force since that time, in which, traditionally, the author writes texts, does not produce books. This paradigm shift is one of the main assumptions of the category that relocates in history the book as a work of art through the field of the artist s book – in its broad sense – according to which the author not only writes, but makes the book, and is studied to himself in the process, so how to circumscribe it? With this we hope to achieve the objective underlying the central theme – to rescue the cultural and artistic value of the book, highlighting the plastic and creative potential it offers.