[en] EXPECTATIONS AND THE COORDINATION OF MONETARY AND FISCAL POLICIES

[pt] Essa tese discute o papel das expectativas dos agentes a respeito da condução das políticas monetária e fiscal na determinação dos efeitos dessas políticas, na dinâmica da economia e na volatilidades das variáveis macroeconômicas. O primeiro capítulo mostra que considerar as expectativas dos ag...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: CYNTIA FREITAS AZEVEDO
Other Authors: TIAGO COUTO BERRIEL
Language:en
Published: MAXWELL 2019
Subjects:
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=36784@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=36784@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36784
Description
Summary:[pt] Essa tese discute o papel das expectativas dos agentes a respeito da condução das políticas monetária e fiscal na determinação dos efeitos dessas políticas, na dinâmica da economia e na volatilidades das variáveis macroeconômicas. O primeiro capítulo mostra que considerar as expectativas dos agentes a respeito de possíveis mudanças de regime tem efeitos importantes nas respostas das variáveis macroeconômicas aos choques, mesmo que essa mudança de regime não se materialize ao longo da trajetória observada após o choque. O reconhecimento da possibilidade de mudanças de regime também tem consequências importantes para a volatilidade das variáveis endógenas que são mais altas do que as obtidas no modelo linear e muito dependentes dos parâmetros de política escolhidos pelas autoridades fiscal e monetária em cada regime. O segundo capítulo discute o papel das expectativas a respeito das políticas futuras na determinação da profundidade de uma crise quando a economia atinge o limite inferior de zero para as taxas de juros nominais. Ele mostra que ao analisar o impacto de um estímulo fiscal durante um episódios de taxa de juros zero, deve-se olhar para além dos multiplicadores no curto prazo. Para ter efeitos positivos maiores, as políticas monetária e fiscal devem durar mais do que a crise e precisam ser coordenadas. O terceiro capítulo apresenta uma avaliação dos estímulos fiscais em termos das perdas de bem-estar, tornando claro que essa avaliação deve considerar não apenas o efeitos das políticas sobre a inflação e o produto no curto prazo, mas também o valor presente descontado da inflação e do produto nos períodos futuros. Ele também apresenta uma análise de como se obtém o nível ótimo da taxa de juros nominal uma vez que a economia não está mais em crise se a autoridade monetária pretende usar o canal das expectativas para reduzir a profundidade da crise. === [en] This thesis discusses the role of agents expectations regarding the conduction of monetary and fiscal policies in determining policy outcomes, economic dynamics and the volatilities of macroeconomic variables. The first Chapter shows that accounting for agents’ expectations of a possible regime change has critical effects in the responses of macroeconomic variables to shocks, even if this switch does not materialize itself along the path observed after the shock. Recognizing the possibility of regime switches also have important consequences for the volatilities of endogenous variables, which are higher than those obtained in the linear model and very dependent on the policy parameters chosen by monetary and fiscal authorities in each regime. In the second Chapter, I discuss the role of expectations in determining the depth of a crisis when the economy hits the zero lower bound on nominal interest rates. I show that when analysing the impact of a fiscal stimulus during a zero interest rate episode, there is more than just short-run multipliers. To have larger positive effects on output and inflation, monetary and fiscal policies should last longer than the duration of the shock and be coordinated in their actions. The third Chapter presents a thoughtful evaluation of a fiscal stimulus in terms of the implied welfare losses making clear that it should account not only for the effects of policies on short-run output and inflation, but also for the present discounted value of output and inflation in future periods as well. It also analyses how to obtain the optimal level for the nominal interest rate once the economy gets out of the crisis state, if the monetary authority wants to use the expectations channel to undermine the depth of the crisis.