[en] PROXIMITY TO MADNESS: SOCIAL REPRESENTATIONS ABOUT MADNESS BY PEOPLE CONNECTED TO OTHERS WITH MENTAL DISORDERS
[pt] Esta tese se propõe a discutir as representações sociais da loucura e do lugar social do louco, cujo objetivo se articula à avaliação de Paulo Amarante (2007) sobre a importância da dimensão sociocultural relativa aos desdobramentos da Reforma Psiquiátrica Brasileira para o processo de desinsti...
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Language: | pt |
Published: |
MAXWELL
2018
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Online Access: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=34061@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=34061@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34061 |
Summary: | [pt] Esta tese se propõe a discutir as representações sociais da loucura e do lugar
social do louco, cujo objetivo se articula à avaliação de Paulo Amarante (2007)
sobre a importância da dimensão sociocultural relativa aos desdobramentos da
Reforma Psiquiátrica Brasileira para o processo de desinstitucionalização, que
prevê a reinserção social das pessoas com transtornos mentais. A Teoria das
Representações Sociais por sua abordagem processual, com Serge Moscovici,
Denise Jodelet e Angela Arruda, dá suporte para o entendimento e para a
aproximação do objeto trabalhado. A Cartografia de Deleuze e Guattari, também
acessada através da leitura de Virgínia Kastrup e Roberta Romagnoli, e a Análise
de Conteúdo de Bardin (2011) são as ferramentas teórico-metodológicas utilizadas
para o acompanhamento do processo e a análise do material produzido pelos 29
entrevistados nos dois campos da pesquisa. A análise de conteúdo mostra as
representações sociais do louco com características simultâneas e polares de
agitação e agressividade ou tranquilidade e docilidade, e também como alguém
que não é normal. A casa e a família foram apontadas como lugar social a ser
ocupado pelo mesmo, e não os hospitais psiquiátricos. A loucura foi representada
como doença, distúrbio, necessitando de medicação para seu controle e facilitação
do convívio social, mas também as terapias foram apontadas como parte essencial
do tratamento. A comunidade ainda oferece resistência à convivência com as
pessoas com transtornos mentais por medo de violência e de perdas materiais,
pedindo a internação das mesmas. A internação foi representada como necessária
nos momentos de crise ou surto dos loucos. Os contornos mais finos e/ou
singulares relacionados ao mapeamento das representações sociais podem ser
identificados no exercício cartográfico a partir de três entrevistas escolhidas, e, na
expressão das imagens produzidas pela pesquisadora, utilizando a linguagem
visual para abordar aspectos do objeto e do processo como um todo. === [en] This thesis proposes to discuss the social representations of the madness and
the social place of the individual with a mental disorder, whose objective is
articulated with the evaluation of Paulo Amarante (2007) on the importance of the
sociocultural dimension related to the developments of the Brazilian Psychiatric
Reform for the process of deinstitutionalization, which provides for the social
reintegration of people with mental disorder. The Theory of Social
Representations for its procedural approach, with Serge Moscovici, Denise Jodelet
and Angela Arruda, supports the understanding and the approximation of the
object worked. The Cartography of Deleuze and Guattari, also accessed through
the reading of Virginia Kastrup and Roberta Romagnoli, and the Content Analysis
of Bardin (2011) are the theoretical-methodological tools used to follow the
process and the analysis of the material produced by the 29 interviewees in the
two fields of research. Content analysis shows the social representations of the
individual with a mental disorder with simultaneous and polar characteristics of
agitation and aggressiveness or tranquility and docility, and also as someone who
is not normal. The house and the family were pointed out as a social place to be
occupied by the same, and not the psychiatric hospitals. Madness was represented
as a disease, disorder, requiring medication for its control and facilitation of social
interaction, but also the therapies were pointed out as an essential part of the
treatment. The community still offers resistance to living with people with mental
disorder for fear of violence and material loss, asking them to be hospitalized.
Institutionalization was represented as necessary in times of crisis or outbreak of
the individual with a mental disorder. The finer and / or singular contours related
to the mapping of social representations can be identified in the cartographic
exercise from three chosen interviews and, in the expression of the images
produced by the researcher, using the visual language to approach aspects of the
object and the process as one all. |
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