[en] DIG, TELL, SHARE: NARRATIVES, PRACTICES AND INTERACTIONS OF CHILDREN AND ADULTS IN KINDERLAND COLONY SUMMER CAMP
[pt] A dissertação teve como objetivo conhecer as narrativas, práticas e interações de crianças entre oito e doze anos que frequentam a Colônia de férias Kinderland, além de adultos que participaram de sua constituição como colonistas e integrantes da equipe. A Colônia de férias Kinderland existe há...
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Language: | pt |
Published: |
MAXWELL
2018
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Online Access: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=34026@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=34026@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34026 |
Summary: | [pt] A dissertação teve como objetivo conhecer as narrativas, práticas e
interações de crianças entre oito e doze anos que frequentam a Colônia de férias
Kinderland, além de adultos que participaram de sua constituição como colonistas
e integrantes da equipe. A Colônia de férias Kinderland existe há 66 anos e se
situa no distrito de Sacra Família do Tinguá, município de Engenheiro Paulo de
Frontin – no Estado do Rio de Janeiro. O que as crianças falam (entre si e com os
adultos) acerca da experiência de ser criança na Kinderland? O que contam e
narram? Como/quais são suas práticas e interações? Como é a relação das crianças
com o espaço da Colônia? O que elas focam em suas fotos e o que revelam sobre
esse lugar? Esses são exemplos de questões orientadoras da pesquisa de campo. O
estudo buscou dialogar, principalmente, com as crianças e teve como estratégias
metodológicas: a observação no campo da Kinderland em janeiro de 2017 e 2018;
entrevistas individuais e coletiva; além de três oficinas com as crianças: (i)
Caixinha de memórias; (ii) Ampliar olhares – oficina de fotografia – e, (iii) Eu
elogio; eu critico; eu proponho - oficina inspirada na técnica do jornal mural de
Célestin Freinet. A dissertação está organizada em quatro capítulos. O primeiro
discorre sobre a criação da Kinderland e o contexto histórico em que ela surgiu.
São apresentados os locais existentes do terreno, a sua estrutura e rotina. No
segundo capítulo, o tema da pesquisa em ciências humanas é abordado. A ética,
respeito, afeto e responsabilidade como pilares centrais no presente estudo. Neste
capítulo se dá a apresentação dos autores que estiveram presentes no percurso da
pesquisa, são eles: Benjamin com o conceito de experiência, rememoração e
narrativa; Buber contribuindo com os conceitos de comunidade, educação e
diálogo e; Corsaro com a Sociologia da infância e o papel social da criança,
compreendida como ator social e ativa nas suas relações. No capítulo seguinte: a
entrada no campo; as observações e reflexões diante das interações na Colônia,
além das produções das crianças nas oficinas: o que mostram? No quarto capítulo
as narrativas por meio das entrevistas individuais e coletiva são reveladas. O que
contam as crianças sobre a infância na Kinderland? O que sentem nesse lugar? O
que levam para suas casas como experiência das temporadas? O que mais gostam
e o que mudariam? Como se relacionam com adultos, com outras crianças e com
suas famílias durante o tempo que estão participando da Colônia? Neste capítulo é
também apresentado o retorno ao campo em janeiro de 2018 e a partilha dos
relatos feitos no ano anterior para as crianças, as considerando participantes ativas
do processo da pesquisa. A partir dessas estratégias metodológicas e dos vínculos
aos autores, a pesquisa buscou valorizar as narrativas, produções e olhares das
crianças e construir com elas um estudo revelando como é ser criança na Colônia
de férias Kinderland. === [en] The essay aimed getting to know the narratives, practices and interactions
of children age between eight and twelve years old who attend Kinderland (AKA
Colonist), as well as adults who took part in its constitution both as colonists
and as team members. Kinderland exists for 66 years and is located in the district
of Sacra Família do Tinguá, municipality of Engenheiro Paulo de Frontin - in Rio
de Janeiro state, Brazil. What do children talk (among each other and to adults)
about the experience of being a child in Kinderland? What do they tell and
narrate? How/what are their practices and interactions? How do they relate with
the space of Kinderland? What are children photos focus and what they reveal
about this place? These are examples of field research s guiding questions. The
study sought to dialogue mainly with the children and had as methodological
strategies: field research observation at Kinderland, in January 2017 and 2018;
individual and collective interviews, as well as three workshops with the children:
(i) Memories Little Box; (ii) Enlarge Look - photography workshop - and, (iii) I
praise; I criticize; I propose - workshop inspired by the technique of the mural
journal of Célestin Freinet. The essay is organized in four chapters. First chapter
deals with the creation of Kinderland and the historical context in which it was
founded. It presents the facilities spaces, structure, and routine. Second chapter
approaches the subject of research in human sciences: Ethics, respect, affection
and responsibility as central pillars in this study. This chapter introduces the
authors who were present in the course of the research. They are Benjamin with
the concept of experience, recollection and narrative; Buber contributing to the
concepts of community, education and dialogue and; Corsaro with the sociology
of childhood and the social role of the child, understood as a social actor, active in
their relationships. In the following chapter: the entry into the field; observations
on and reflections about interactions in Kinderland, as well as the children
productions in the workshops: what do they show? Fourth chapter reveals
narratives through individual and collective interviews. What do children tell
about childhood in Kinderland? What do they feel in this place? What Kinderland
experiences do they take back with them to their homes? What do they like the
most and what would they change? How do they relate to adults, other children
and their families, during the time they are at Kinderland? This chapter also
presents the return to the field, in January 2018, and the sharing with the children
of the reports collected in previous year, considering them as active participants in
the research process. From these methodological strategies and the links to the
authors, the research sought to value children narratives, productions and sight
and to build with them a study revealing what it is like to be a child in Kinderland. |
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