[en] THE UNCONCIOUS BY THE BOOK: A LACANIAN READING OF THE PHENOMENA OF LANGUAGE IN PSYCHOSIS
[pt] Os fenômenos de linguagem na psicose são a prova da incontestável relação entre a linguagem e o inconsciente. É o que nos demonstra a análise do caso Schreber. Essa dissertação preocupa-se em demonstrar a importância da linguagem para a fundamentação da psicanálise. Dizemos que a linguagem semp...
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Language: | pt |
Published: |
MAXWELL
2016
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Online Access: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=28024@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=28024@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28024 |
Summary: | [pt] Os fenômenos de linguagem na psicose são a prova da incontestável
relação entre a linguagem e o inconsciente. É o que nos demonstra a análise do
caso Schreber. Essa dissertação preocupa-se em demonstrar a importância da
linguagem para a fundamentação da psicanálise. Dizemos que a linguagem
sempre esteve presente nos trabalhos de Freud, mesmo antes de a psicanálise se
constituir como tal. Seguimos a pista deixada por Freud quando ele nos diz que a
realidade da psicose tem um significado simbólico que nos cabe descobrir. O
simbólico lacaniano é formulado com o empréstimo de uma série de conceitos da
linguística e da antropologia. A partir da releitura que Lacan faz dos mesmos é
possível definir o inconsciente como uma linguagem que se articula
discursivamente. O inconsciente é o discurso do Outro que opera pela realização
da metáfora paterna. De posse dessa compreensão pode-se avançar no trato da
questão das psicoses, definindo-a como uma estrutura distinta da neurose, pela
foraclusão do significante Nome-do-Pai. === [en] The language phenomena in psychosis are proof of the undeniable
relationship between language and unconscious. That is what the analysis of
Schreber case show us. This dissertation is concerned to demonstrate the
importance of language for the reasoning of the psychoanalysis. We say that
language has always been present in the work of Freud, even before
psychoanalysis was constituded as such. From the moment that Freud takes it as a
symbolic is easy to establish the relationship between the symbolic, as one of
three instances theorized by Lacan, and the Freud symbolic. We followed the trail
left by Freud when he says that the reality of psychosis has a symbolic meaning
that we must discover. The lacanian symbolic is formulated with the loan of a
number of concepts from linguistics. Upon rereading that Lacan makes of them, it
is possible to define the unconscious by the book, as a language that articulates
discursively. Armed with this understanding it can proceed in dealing with the
question of Psychosis, defining it as a distinct structure of neurosis since a
mechanism wich is itself subjective. |
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