[en] URBAN LANDSCAPE, TERRORISM, AND EMANCIPATION: THE MASK AND THE SMILE IN BATMAN S CINEMATOGRAPHIC TRILOGY
[pt] Esta dissertação analisa, a partir da trilogia cinematográfica de Batman (2005-2012), o modo como os procedimentos expressivos elaborados nas imagens constroem (ou não) a possibilidade de emancipação do espaço urbano. Inseridos no contexto pós 11 de setembro, os três filmes dialogam com o lastr...
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Language: | pt |
Published: |
MAXWELL
2016
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Online Access: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=27407@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=27407@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27407 |
Summary: | [pt] Esta dissertação analisa, a partir da trilogia cinematográfica de Batman
(2005-2012), o modo como os procedimentos expressivos elaborados nas imagens
constroem (ou não) a possibilidade de emancipação do espaço urbano. Inseridos
no contexto pós 11 de setembro, os três filmes dialogam com o lastro iconológico
da Guerra ao Terror: figuras sem-rosto, duplos, múltiplos, anônimos, imagens
especulares; e ao centro das disputas, a metrópole de Gotham. O custo
necessário , entretanto, para a salvação de Gotham por Batman parece ser o
monopólio tanto da cidade quanto da imagem da cidade: um monopólio que serve
de blindagem contra os efeitos caleidoscópicos do terror. A paisagem urbana
(amálgama entre a urbe e sua imagem) se torna portanto meio privilegiado de
análise. E eis a centralidade do segundo filme da trilogia na discussão que se
propõe: o ataque iconoclasta do Coringa, por meio do jogo e do riso, profana o
monopólio (da verdade , do bem , da ordem e da imagem) instituído pelo
homem morcego. Com a invasão de uma imagem outra por entre as visibilidades
do filme, rompe-se o unívoco e com ele o monopólio sobre a cidade e suas
representações. === [en] This research examines, from the Batman cinematographic trilogy (2005-
2012), the way in which expressive procedures elaborated in the images can build
(or not) the possibility of the urban space s emancipation. Inserted in the post 9/11
context, the three movies dialogue with the iconological traces of the War on
Terror: faceless figures, doubles, multiples, anonymous, specular images; and at
the centre of the dispute, Gotham metropolis. The necessary cost, however, for
the salvation of Gotham by Batman seems to be the monopoly of the city as well
as of the city s image: a monopoly that serves as a shield against the
kaleidoscopic effects of terror. The urban landscape (an amalgam between the city
and its image) thus becomes a privileged medium of analysis. And hence the
centrality of the Trilogy s second movie in the proposed discussion: the iconoclast
attack of the Joker, through play and laughter, desecrates the monopoly (of
truth , good , order , and image) instituted by Batman. With the invasion of a
different image between the movie’s visibilities, the univocal disrupts itself, and
with it the monopoly over Gotham and its representation. |
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