[fr] LA POTENTIALITÉ NARRATIVE DU SYMPTOME PSYCHOSOMATIQUE
[pt] Esta pesquisa teórico-clínica versa sobre uma potencialidade narrativa subjacente ao adoecimento psicossomático. Propomos que o fenômeno psicossomático remete a uma tentativa de comunicação precoce a ser escutada , buscando oferecer uma alternativa à visão tradicional sobre o adoecimento psicos...
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Language: | pt |
Published: |
MAXWELL
2016
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Online Access: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=26867@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=26867@3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26867 |
Summary: | [pt] Esta pesquisa teórico-clínica versa sobre uma potencialidade narrativa subjacente ao adoecimento psicossomático. Propomos que o fenômeno psicossomático remete a uma tentativa de comunicação precoce a ser escutada , buscando oferecer uma alternativa à visão tradicional sobre o adoecimento psicossomático, entendido como uma falha dos processos de elaboração. Com intuito de enriquecer esta discussão, trazemos a noção de narratividade, compreendida como uma comunicação com outro que, na sua dimensão precoce, passa pela expressividade corporal. Baseamo-nos nos estudos sobre os primórdios da vida psíquica que nos indicam a centralidade do corpo nas primeiras formas de comunicação com mundo externo. Em termos de manejo clínico, podemos afirmar que, através do olhar atento de um outro, os sintomas corporais podem adquirir um valor narrativo por meio de uma co-construção de sentido. Desse modo, consideramos que o processo analítico é constituído de um encontro de duas subjetividades, a trabalho, em busca da construção de uma narrativa do sofrimento humano. === [fr] Cette recherche théorico-clinique soutient l idée d un potentiel narratif sous-jacent aux maladies psychosomatiques. L hypothèse est que le phénomène psychosomatique renvoie à une tentative de communication précoce qui doit être écoutée et non prise pour un échec des processus d élaboration, comme dans la vision traditionnelle de la maladie psychosomatique. Viendra enrichir cette discussion la notion de narrativité comprise comme une communication, ce qui dans sa dimension précoce implique l expressivité corporelle. Nous nous appuyons sur des études du tout début de la vie psychique qui indiquent la centralité du corps dans les premières formes de communication avec le monde extérieur. En ce qui concerne le cadre analytique nous pouvons dire que c est à travers le regard attentif de l autre, dans une co-construction de sens, que les symptômes corporels peuvent acquérir une valeur narrative. Ainsi, nous considérons le processus d analyse comme une rencontre entre deux subjectivités opérant à la recherche de la construction d un récit de la souffrance humaine. |
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