[en] UMBANDA, TERRITORIALITY AND ENVIRONMENT: SOCIAL REPRESENTATIONS AND SUSTAINABILITY
[pt] A Umbanda, através de seus ritos e símbolos em reuniões coletivas, promove uma integração, no plano mítico, entre todas as categorias sociais. Ao forjar a identidade umbandista, como prática social e cultural, essa religião sincrética e moderna pode manter viva a esperança de grupos marginaliza...
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Language: | pt |
Published: |
MAXWELL
2010
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Subjects: | |
Online Access: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=16148@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=16148@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16148 |
Summary: | [pt] A Umbanda, através de seus ritos e símbolos em reuniões coletivas,
promove uma integração, no plano mítico, entre todas as categorias sociais. Ao
forjar a identidade umbandista, como prática social e cultural, essa religião
sincrética e moderna pode manter viva a esperança de grupos marginalizados em
ocupar espaços de prestígio social e criar modelos de convívio que primam pelas
sustentabilidades, através da transposição do significado da natureza, de acidente
geográfico, como portadora de valores culturais para a criação de um possível
espaço social mais solidário. A partir da compreensão de que a RMRJ expressa
pluralidade de sentidos, interrelações entre as diversas dimensões das práticas
espaciais e sua aproximação com as práticas culturais, demonstra-se como a
Umbanda expressa potenciais mecanismos de interpretação das representações
socioespaciais de segmentos incluídos precariamente, assim como na
transformação das condições socioambientais vigentes que, por sua vez, pode
deslanchar um novo paradigma de educação ambiental no âmbito da gestão do
território. Trata-se, antes de tudo, de resgatar a solidariedade, o cuidado e a
responsabilidade dos homens sobre as coisas da Natureza, que, por sua vez, são
destinadas aos mesmos homens territorializados. === [en] The Umbanda, through its rituals and symbols in gatherings, promotes the
integration of all social categories in a mythical level. By creating its own identity
as a social and cultural practice, this syncretic and modern religion can help to
keep alive the hope of segregated groups to occupy spaces of social prestige.
Besides, it can create models of coexistence which prioritize sustainability by
transposing the meaning of nature from a geographical accident that holds cultural
values to the creation of a more sympathetic social space. Based on the
understanding that the RMRJ expresses the plurality of meanings, of interrelations
among the many dimensions of the spacial practices and their approximation to
the cultural practices, it is shown how the Umbanda expresses potent mechanisms
of interpreting the socio-spacial representations of segments precariously
included, as well as in the transformation of the existing socio-environmental
conditions raising a new paradigm of environmental education in terms of
territory management. Above all, it is about restoring mankind’s solidarity, care
and responsibility for everything related to nature which is designated to these
same territorialized human beings. |
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