[en] LIFE EMERGED QUICKLY, ONCE CLEARED - EXTINCT: THE CRATION OF STRATEGIES OF ESCAPE IN THE WRITING OF MAURA LOPES CANÇADO

[pt] O objetivo da dissertação é, a partir da obra de Maura Lopes Cançado, entender de que forma a escrita pode engendrar modos de fuga em uma situação aparentemente sem saída - como por exemplo, a internação em um hospital psiquiátrico, onde a escritora passou boa parte de sua vida. Hospício-de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: MARIANA PATRÍCIO FERNANDES
Other Authors: ANA PAULA VEIGA KIFFER
Language:pt
Published: MAXWELL 2008
Subjects:
Online Access:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=12332@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=12332@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12332
Description
Summary:[pt] O objetivo da dissertação é, a partir da obra de Maura Lopes Cançado, entender de que forma a escrita pode engendrar modos de fuga em uma situação aparentemente sem saída - como por exemplo, a internação em um hospital psiquiátrico, onde a escritora passou boa parte de sua vida. Hospício-deus é como Maura denomina esta sensação de clausura, que não se resume ao fato de estar internada, mas à outras experiências subjetivas, mais sutis e, por isso mesmo, mais difíceis de escapar. No entanto, é necessário fugir, pois é o próprio desespero de fuga e o desejo de evasão, que compõem a força motriz da sua escrita. Fez-se necessário neste trabalho, portanto, mapear a geografia do hospício-deus, em suas diferentes imagens, para elaborar através do diálogo entre o diário, a obra ficcional, e a leitura crítica, a melhor maneira de escapar a ele. === [en] The purpose of this work is, trough de writings of Maura Lopes Cançado, understand how literature is able to create ways of escape in situations where there are not, at least apparently, any exits, such as the confinement in a psychiatric hospital, where the writer spent most of her life. Asylum- god is how Maura called this sensation of enclosure, related also to other subjective experiences, more subtle and therefore more difficult to escape. However, it is necessary to flee, as it is the very despair of escape and the desire of evasion, the driving force of her writing. It was necessary in this work, therefore, to map the geography of this asylum-god to develop through the dialogue between the diary, the fictional work, and the literary criticism, the best way to evade.