O impacto do assoalho pélvico sobre a função sexual em mulheres na pós-menopausa

Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas === Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre a força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a função sexual em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo de corte transversal com 156 mulheres, idade entre 45-65 anos, sexualmente ativas, em amen...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Omodei, Michelle Sako
Other Authors: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Medicina.
Language:Portuguese
Published: Botucatu, 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/182157
Description
Summary:Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas === Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre a força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a função sexual em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo de corte transversal com 156 mulheres, idade entre 45-65 anos, sexualmente ativas, em amenorreia >12 meses e sem alterações do assoalho pélvico. A função sexual foi avaliada por questionário validado, o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI), em que escore total ≤26.5 indica disfunção sexual. A força dos MAP foi avaliada por meio da palpação vaginal bidigital, graduada 0 a 5 pela escala de Oxford, categorizados em não funcional (escores 0–1, sem contração dos MAP) e funcional (escores 2–5, com contração dos MAP). A biometria dos MAP foi realizada por ultrassom transperineal tridimensional (3D) (Voluson E6, GE) para avaliação da área total do hiato urogenital e diâmetros anteroposterior e transverso, e espessura do músculo levantador do ânus. Resultados: As participantes foram divididas de acordo com a força dos MAP, em funcional (n=93) e não funcional (n=63). Não houve diferenças entre os grupos quanto a idade, tempo de menopausa, paridade e tipo de parto e índice de massa corpórea (IMC). Foi observado maior percentual de usuárias de terapia hormonal (TH) no grupo com MAP funcional (36.6%) quando comparadas ao não funcional (12.7%) (p=0.002). Na comparação da biometria dos MAP não foram constatadas diferenças entre os grupos (p>0,05). Observou-se que as mulheres com MAP não funcional apresentaram piora na função sex... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: Objective: To evaluate the association between pelvic floor muscles (PFM) strength and sexual function in postmenopausal women. Methods: An analytical cross sectional study was conducted with 226 women, aged 45-65 years, sexually active, in amenorrhea >12 months and without pelvic floor disorders or urinary incontinence. For the evaluation of sexual function, the Female Sexual Function Index (FSFI) was used (total score ≤26.5 indicates sexual dysfunction). PFM strength was assessed by bidigital vaginal palpation, graded 0 to 5 by the Modified Oxford scale, categorized as non-functional (scores 0-1, without contraction) and functional (scores 2-5, with contraction). Transperineal 3-dimensional ultrasound (Voluson E6, GE) was used to evaluate the total urogenital hiatus area, transverse and anteroposterior diameters and levator ani muscle thickness. Results: Participants were categorized as functional PFM (n=143) and nonfunctional PFM (n = 83). There were no differences between the groups in age, time since menopause, parity and type of delivery, body mass index (BMI) and waist circumference. A higher percentage of hormone therapy (HT) users was observed in the group with functional MAP (39.2%) when compared to nonfunctional (24.1%) (p=0.043). The women classified as functional PFM presented greater thickness of levator ani muscle when compared to those classified as nonfunctional (p=0.049). Women with nonfunctional PFM had worsening of sexual function in relation to the doma... (Complete abstract click electronic access below) === Mestre