Território e territorialidades em disputa : subordinação, autonomia e emancipação do campesinato em assentamentos rurais no Rio Grande do Sul /
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes === Banca: Lee Jonathan Pegler === Banca: Carlos Alberto Feliciano === Banca: Rosa Maria Vieira Medeiros === Banca: Ana Terra Reis === Resumo: As empresas transnacionais, assim como redes varejistas, controlam cada vez mais a produção, a distribuição e o consum...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese Portuguese Texto em português, resumos em português e inglês |
Published: |
Presidente Prudente,
2019
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Subjects: | |
Online Access: | http://hdl.handle.net/11449/181339 |
Summary: | Orientador: Bernardo Mançano Fernandes === Banca: Lee Jonathan Pegler === Banca: Carlos Alberto Feliciano === Banca: Rosa Maria Vieira Medeiros === Banca: Ana Terra Reis === Resumo: As empresas transnacionais, assim como redes varejistas, controlam cada vez mais a produção, a distribuição e o consumo de alimentos, assim como os meios necessários para isso - sementes, insumos, tecnologias, crédito, mercados e políticas -, constituindo o sistema alimentar capitalista. Elas controlam os fixos, ou objetos, e os fluxos, as relações, que conectam o sistema em diferentes escalas. No bojo desses processos, elas podem se apropriar do território ou determinar o seu uso, produzindo a subordinação do campesinato. Contudo, os camponeses resistem e constroem alternativas baseadas em outro uso do território, rompendo com relações de sujeição ao capital. São alternativas em diferentes dimensões e escalas dos territórios camponeses, nas técnicas e tecnologias, nas formas de organização social, no acesso a mercados institucionais e na construção de mercados populares camponeses. Entretanto, sabe-se pouco sobre as dinâmicas territoriais dessas experiências. Em que contexto e como são construídas. Qual a importância do território e do seu uso. Para responder esses questionamentos, o objetivo dessa tese é estudar experiências de produção, industrialização e comercialização de alimentos convencional e agroecológicos desenvolvidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em assentamentos rurais no Rio Grande do Sul, assim como as contradições que compõem esses processos. No que se refere à experiência convencional, estudou-se o caso da soja nos assentamentos rur... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: Transnational corporations, as well as retail chains, increasingly control food production, distribution and consumption, as well as the means to do so - seeds, inputs, technologies, credit, markets and policies - as the capitalist food system. They control the fixed, or objects, and the flows, the relationships, that connect the system at different scales. In the midst of these processes, they can appropriate the territory or determine its use, producing the subordination of the peasantry. However, the peasants resist and construct alternatives based on another use of the territory, breaking with relations of subjection to the capital. They are alternatives in different dimensions and scales of the peasant territories, in the techniques and technologies, in the forms of social organization, in the access to institutional markets and in the construction of popular peasant markets. However, little is known about the territorial dynamics of these experiences. In what context and how they are constructed. How important is the territory and its use. In order to answer these questions, the objective of this thesis is to study experiences of production, industrialization and commercialization of conventional and agroecological foods developed by the Landless Rural Workers Movement (MST) in rural settlements in Rio Grande do Sul, as well as the contradictions that compose these processes. As far as conventional experience is concerned, the soybean case was studied in rural settlemen... (Complete abstract click electronic access below) === Resumen: Las empresas transnacionales, así como las redes minoristas, controlan cada vez más la producción, la distribución y el consumo de alimentos, así como los medios necesarios para ello - semillas, insumos, tecnologías, crédito, mercados y políticas -, constituyendo el sistema alimentario capitalista . Ellas controlan los fijos, u objetos, y los flujos, las relaciones, que conectan el sistema en diferentes escalas. En el seno de estos procesos, ellas pueden apropiarse del territorio o determinar su uso, produciendo la subordinación del campesinado. Sin embargo, los campesinos resisten y construyen alternativas basadas en otro uso del territorio, rompiendo con relaciones de sujeción al capital. Son alternativas en diferentes dimensiones y escalas de los territorios campesinos, en las técnicas y tecnologías, en las formas de organización social, en el acceso a mercados institucionales y en la construcción de mercados populares campesinos. Sin embargo, se sabe poco sobre las dinámicas territoriales de esas experiencias. En qué contexto y cómo se construyen. ¿Cuál es la importancia del territorio y de su uso. Para responder a estos cuestionamientos, el objetivo de esta tesis es estudiar experiencias de producción, industrialización y comercialización de alimentos convencional y agroecológico desarrolladas por el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en asentamientos rurales en Rio Grande do Sul, así como las contradicciones que componen esos procesos. En lo que se ... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) === Doutor |
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