Cenários para investigação e educação matemática em uma perspectiva do deficiencialismo /
Orientador: Miriam Godoy Penteado === Banca: Roger Miarka === Banca: Renato Marcone José de Souza === Resumo: O que você veio fazer aqui? Essa pergunta foi feita a mim por uma criança do Ensino Fundamental I, no período em que estive em sua sala de aula para o desenvolvimento de algumas tarefas mate...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese Portuguese Texto em português; resumos em português e inglês |
Published: |
Rio Claro,
2018
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Subjects: | |
Online Access: | http://hdl.handle.net/11449/180388 |
Summary: | Orientador: Miriam Godoy Penteado === Banca: Roger Miarka === Banca: Renato Marcone José de Souza === Resumo: O que você veio fazer aqui? Essa pergunta foi feita a mim por uma criança do Ensino Fundamental I, no período em que estive em sua sala de aula para o desenvolvimento de algumas tarefas matemáticas - período esse, o qual nomeei de encontros. Antes que eu lhe oferecesse longas e complicadas respostas, uma outra criança respondeu: "Ué, ela veio aprender a ser professora". Assenti aquela resposta com um sorriso e continuamos com a aula. Eu sabia que estava ali em busca de respostas para o meu objetivo de pesquisa, a saber: buscar elementos que pudessem favorecer o engajamento de uma aluna com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em aulas de matemática organizadas em ambientes de cenários para investigação. Para alcançar esse objetivo foram desenvolvidos oito encontros em uma turma do Ensino Fundamental I em uma escola do município de Rio Claro. Uma descrição mais detalhada de como chegamos até esse momento pode ser vista no capítulo 1, em que apresento as etapas que constituem o percurso metodológico desta pesquisa. No capítulo 2, dou ênfase à pergunta "Mas e os outros?", feita por Dani, a "aluna de inclusão", por considerá-la o ponto de inflexão desta pesquisa. A partir dessa pergunta percebo que algo tinha mudado: ouvir os demais alunos tinha se tornado tão importante quanto ouvir Dani. Implicações dessa mudança podem ser vistas nos capítulos 3 e 4 desta dissertação. No primeiro, falo da mudança de meus pressupostos em relação à inclusão. Para isso me fundamento na perspectiva... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: What did you come here for? This question was asked to me by an Elementary School child during the time I have been in her classroom developing some mathematical tasks - this period I named as "meetings". Before I answer the child's question with a long and complicated explanation, another child replied, "She came here to learn how to be a teacher!". I agreed with that answer giving them a smile and we proceed the class. I knew I was there looking for answers to my research objective, namely: to seek for elements that could favor the engagement of a student with Autism Spectrum Disorder (ASD) in mathematics classes organized in landscapes of investigation. In order to reach this goal, eight meetings were developed in a class of Elementary School I in a public school of Rio Claro. A more detailed description about how we decided on this amount of meetings can be found in Chapter 1, where I present the methodological path of this research. In chapter 2, I emphasize the question "What about the others?", asked by Dani, the "student of inclusion," as the point of inflection of this research. From this question I realize that something had changed: listening to the others students had become as important as listening to Dani. Implications of this change can be seen in Chapters 3 and 4 of this dissertation. In the first one, I talk about the change in my assumptions about inclusion. In this regard I adopt the perspective of deficiencialism that allows me problematize the existence ... (Complete abstract click electronic access below) === Mestre |
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