Investimento Direto Estrangeiro em Moçambique : aspectos positivos e negativos /

Orientador: André Luiz Correa === Banca: Tatiana Massaroli de Melo === Banca: Ana Paula Macedo de Avellar === Resumo: Moçambique tem experimentado taxas de crescimento econômico muito satisfatórias nos últimos anos. Segundo os dados da African Economic Outlook (AEO, 2014), o país cresceu em média 7%...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mucanze, Nelson Alberto.
Other Authors: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara).
Format: Others
Language:Multiple
Portuguese
Texto em português ; resumos em português e inglês
Published: Araraquara, 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/145019
Description
Summary:Orientador: André Luiz Correa === Banca: Tatiana Massaroli de Melo === Banca: Ana Paula Macedo de Avellar === Resumo: Moçambique tem experimentado taxas de crescimento econômico muito satisfatórias nos últimos anos. Segundo os dados da African Economic Outlook (AEO, 2014), o país cresceu em média 7% ao ano nos últimos dez anos. Os dados do Banco de Moçambique (2015) mostram que o fluxo de Investimento Direto Estrangeiro para o país evoluiu de US$ 347,3 milhões para US$ 4,9 bilhões entre 2002 e 2014. O governo moçambicano tem vislumbrado o IDE com papel estratégico para manter as taxas de crescimento econômico, aumentar o nível de empregos, proporcionar o desenvolvimento e atualizar a economia moçambicana em termos de transferência de tecnologias. No entanto sabe-se que essas "boas" consequências dos fluxos de IDE não acontecem automaticamente, é necessário que se criem políticas que façam que os retornos do IDE gerem riqueza para o país receptor. Neste trabalho, parte-se do pressuposto de que em Moçambique, apesar das altas taxas de crescimento econômico, os grandes fluxos de IDE não tem gerado riqueza para a economia nacional porque são concentrados no setor extrativo, têm muitos incentivos fiscais, não geram empregos, seus lucros são repatriados, têm pouca ligação com a economia nacional e incentivam conflitos políticos. O presente trabalho tem por objetivo identificar a importância do setor extrativo na atração de IDE para Moçambique === Abstract: Mozambique has experienced very satisfactory economic growth rates in recent years. According to the African Economic Outlook (AEO, 2014), the country grew at an average 7% year in the last ten years. The data of the Bank of Mozambique (2015) show that the flow of Foreign direct investment to the country evolved from $ 347,300,000 to $ 4.9 billion between 2002 and 2014. The Mozambican Government has glimpsed the IDE with strategic role to keep the rates of economic growth, increase the level of jobs, provide development and upgrading the Mozambican economy in terms of transfer of technology. However it is known that these "good" consequences of FDI flows don't happen automatically, It is necessary to create policies that make the returns of the FDI generate wealth for the receiving country. In this work, we start from the assumption that in Mozambique, despite high rates of economic growth, the large flows of FDI don't have generated wealth for the national economy because they are concentrated in the extractive sector, have many tax incentives, not generate jobs, their profits are repatriated, there is a little connection with the national economy and encourage political conflicts. The present work aims to identify the importance of the extractive sector in FDI attraction to Mozambique === Mestre