L'Amour dácadent em dramas de Villiers de L'Isle-Adam e Maurice Maeterlinck /
Orientador: Renata Soares Junqueira === Banca: Guacira Marcondes Machado Leite === Banca: Sonia Aparecida Vido Pascolati === Banca: Isabelle Regina de Amorim Mesquita === Banca: Milca da Silva Tscherne === Resumo: Esta tese pretende traçar as linhas principais de um quadro representativo da relevânc...
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Language: | Portuguese |
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Araraquara,
2013
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Online Access: | http://hdl.handle.net/11449/103489 |
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Teatro (Literatura) Simbolismo. Decadentismo (Movimento literário) Symbolism. |
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Teatro (Literatura) Simbolismo. Decadentismo (Movimento literário) Symbolism. Anselmo, Beatriz Moreira. L'Amour dácadent em dramas de Villiers de L'Isle-Adam e Maurice Maeterlinck / |
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Orientador: Renata Soares Junqueira === Banca: Guacira Marcondes Machado Leite === Banca: Sonia Aparecida Vido Pascolati === Banca: Isabelle Regina de Amorim Mesquita === Banca: Milca da Silva Tscherne === Resumo: Esta tese pretende traçar as linhas principais de um quadro representativo da relevância do tema do amour décadent em obras dramáticas do fin-de-siècle, a partir do rastreamento de elementos característicos da expressão do amor em poetas-dramaturgos que, de alguma forma, estiveram vinculados à literatura simbolista-decadentista. Para isso, toma-se como ponto de partida a análise do drama lírico Axël (1986), do poeta-dramaturgo francês Conde de Villiers de L'Isle- Adam (1840-1889), que marcou a literatura moderna com a emblemática personagem Axël de Auërsperg, o príncipe dos decadentes, conhecido por rejeitar não só a vida real, mas também os prazeres do amor em favor do Absoluto e do Amor Eterno. Villiers de L'Isle-Adam partilha com os poetas simbolistas-decadentistas o sentimento de desprezo dos valores burgueses da sociedade moderna. Foi com o olhar crítico e com a amargura do poeta maldito que esse francês, contrariando a tendência romanesca realista-naturalista de histórias de amor bem sucedidas, imprimiu ao amor trágico entre Sara e Axël a expressão do desejo do Amor Ideal: um sentimento sublime, distante da vulgarização dos interesses sócio-econômicos de sua época. Nem mesmo a bela e atraente Ève Sara foi capaz de persuadir o jovem príncipe a regozijar-se com os prazeres da vida real. A decisão de Axël de deixar a vida e seus prazeres e de não consumar o amor carnal é consciente e prova a sua impossibilidade de se adequar à vil realidade circundante. Outra obra, também importante no que concerne à expressão do sentimento amoroso na literatura simbolista-decadentista, é a peça Pélleas et Mélisande (1904) do poeta dramático belga, Maurice Maeterlinck (1862-1949), seguidor dos passos de Villiers de L'Isle- Adam. Essa obra, apesar de aparentar um certo apego à tradicional temática trágico-amorosa romântica,...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: This thesis intends to sketch the outlines of a representative picture of the relevance of the theme amour décadente (decadent love) in plays of the fin-de-siécle and beginning of the 20th century. It starts by tracing the elements that are characteristic of the expression of love in poet-playwrights who were, somehow, tied to the decadent symbolist literature. In order to achieve its aim, this project departs from the analysis of the lyric drama Axël (1986), by the French poet-playwright Conde de Villiers de L'Isle-Adam (1840-1889), which marked modern literature with its emblematic character Axël de Auërsperg, the prince of the decadents, known for rejecting not only social life, but also the pleasures of love in favor of the Absolute and the Eternal Love. Villiers de L'Isle-Adam shares with the decadentsymbolist poets the feeling of contempt for all the bourgeois values of modern society. It was with his accursed poet's bitterness and critical eye that, against the realist-naturalist Romanesque tendency of successful love stories, this Frenchman inscribed the tragic love between Sara and Axël with the expression of desire for the Ideal Love: a sublime feeling, away from the trivialization of social and economic interests of his time. Not even the beautiful and attractive young lady Ève Sara was able to persuade the young prince to derive pleasure from the joys of real life. Axël's decision to give up social life and its pleasures and not to consummate carnal love is conscious and it proves that it's impossible for him to fit the vile reality surrounding him. Another work which is important regarding the expression of love in the decadent-symbolist literature is the drama Pélleas et Mélisande (1904), by the Belgian dramatic poet Maurice Maeterlinck (1862-1949), who followed the steps of ...(Complete abstract electronic access below) === Résumé: Cette thèse vise à tracer les lignes principales d'une image représentative de la pertinence du thème de l'amour décadent dans les oeuvres dramatiques de la fin du XIX siècle et du début du XXe siècle, à partir de la localisation des éléments caractéristiques de l'expression de l'amour par les poète-dramaturges qui en quelque sorte ont été liés à la littérature symbolistedécadentiste. Pour cela, on prend comme point de départ l'analyse du drame lyrique Axël (1986), du poète et dramaturge français Comte de Villiers de L'Isle-Adam (1840-1889), qui a marqué la littérature moderne avec le personnage emblématique Axël d'Auërsperg, le prince des décadents, connu pour avoir rejeté non seulement la vie, mais aussi les plaisirs de l'amour en faveur de l'Absolu et de l'Amour Éternel. Villiers de l'Isle-Adam partage avec les poètes symbolistes-décadentistes le sentiment de mépris pour les valeurs bourgeoises de la société moderne. D'un regard critique et avec l'amertume du poète maudit, ce Français, contrairement à la tendance romanesque réaliste-naturaliste, a imprimé dans l'amour tragique de Sara et d'Axël l'expression du désir de l'Amour Idéal: un sentiment sublime, éloigné des intérêts socio-économiques de leur temps. Pas même la belle et séduisante Ève Sara a réussi à persuader le jeune prince de se réjouir des plaisirs de la vie réelle. La décision d'Axël de quitter la vie et ses plaisirs et de ne pas consommer l'amour charnel est consciente et prouve son incapacité d'adaptation à la réalité qui l'entoure. Une autre oeuvre littéraire, aussi importante par rapport à l'expression du sentiment amoureux dans la littérature symbolistedécadentiste, est la pièce Pelléas et Mélisande (1904) du poète dramatique belge Maurice Maeterlinck (1862-1949), un adepte de l'écriture de....(Résumé complet accès életronique ci-dessous) === Doutor |
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Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara). |
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Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara). Anselmo, Beatriz Moreira. |
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Para isso, toma-se como ponto de partida a análise do drama lírico Axël (1986), do poeta-dramaturgo francês Conde de Villiers de L'Isle- Adam (1840-1889), que marcou a literatura moderna com a emblemática personagem Axël de Auërsperg, o príncipe dos decadentes, conhecido por rejeitar não só a vida real, mas também os prazeres do amor em favor do Absoluto e do Amor Eterno. Villiers de L'Isle-Adam partilha com os poetas simbolistas-decadentistas o sentimento de desprezo dos valores burgueses da sociedade moderna. Foi com o olhar crítico e com a amargura do poeta maldito que esse francês, contrariando a tendência romanesca realista-naturalista de histórias de amor bem sucedidas, imprimiu ao amor trágico entre Sara e Axël a expressão do desejo do Amor Ideal: um sentimento sublime, distante da vulgarização dos interesses sócio-econômicos de sua época. Nem mesmo a bela e atraente Ève Sara foi capaz de persuadir o jovem príncipe a regozijar-se com os prazeres da vida real. A decisão de Axël de deixar a vida e seus prazeres e de não consumar o amor carnal é consciente e prova a sua impossibilidade de se adequar à vil realidade circundante. Outra obra, também importante no que concerne à expressão do sentimento amoroso na literatura simbolista-decadentista, é a peça Pélleas et Mélisande (1904) do poeta dramático belga, Maurice Maeterlinck (1862-1949), seguidor dos passos de Villiers de L'Isle- Adam. Essa obra, apesar de aparentar um certo apego à tradicional temática trágico-amorosa romântica,...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)Abstract: This thesis intends to sketch the outlines of a representative picture of the relevance of the theme amour décadente (decadent love) in plays of the fin-de-siécle and beginning of the 20th century. It starts by tracing the elements that are characteristic of the expression of love in poet-playwrights who were, somehow, tied to the decadent symbolist literature. In order to achieve its aim, this project departs from the analysis of the lyric drama Axël (1986), by the French poet-playwright Conde de Villiers de L'Isle-Adam (1840-1889), which marked modern literature with its emblematic character Axël de Auërsperg, the prince of the decadents, known for rejecting not only social life, but also the pleasures of love in favor of the Absolute and the Eternal Love. Villiers de L'Isle-Adam shares with the decadentsymbolist poets the feeling of contempt for all the bourgeois values of modern society. It was with his accursed poet's bitterness and critical eye that, against the realist-naturalist Romanesque tendency of successful love stories, this Frenchman inscribed the tragic love between Sara and Axël with the expression of desire for the Ideal Love: a sublime feeling, away from the trivialization of social and economic interests of his time. Not even the beautiful and attractive young lady Ève Sara was able to persuade the young prince to derive pleasure from the joys of real life. Axël's decision to give up social life and its pleasures and not to consummate carnal love is conscious and it proves that it's impossible for him to fit the vile reality surrounding him. Another work which is important regarding the expression of love in the decadent-symbolist literature is the drama Pélleas et Mélisande (1904), by the Belgian dramatic poet Maurice Maeterlinck (1862-1949), who followed the steps of ...(Complete abstract electronic access below)Résumé: Cette thèse vise à tracer les lignes principales d'une image représentative de la pertinence du thème de l'amour décadent dans les oeuvres dramatiques de la fin du XIX siècle et du début du XXe siècle, à partir de la localisation des éléments caractéristiques de l'expression de l'amour par les poète-dramaturges qui en quelque sorte ont été liés à la littérature symbolistedécadentiste. Pour cela, on prend comme point de départ l'analyse du drame lyrique Axël (1986), du poète et dramaturge français Comte de Villiers de L'Isle-Adam (1840-1889), qui a marqué la littérature moderne avec le personnage emblématique Axël d'Auërsperg, le prince des décadents, connu pour avoir rejeté non seulement la vie, mais aussi les plaisirs de l'amour en faveur de l'Absolu et de l'Amour Éternel. Villiers de l'Isle-Adam partage avec les poètes symbolistes-décadentistes le sentiment de mépris pour les valeurs bourgeoises de la société moderne. D'un regard critique et avec l'amertume du poète maudit, ce Français, contrairement à la tendance romanesque réaliste-naturaliste, a imprimé dans l'amour tragique de Sara et d'Axël l'expression du désir de l'Amour Idéal: un sentiment sublime, éloigné des intérêts socio-économiques de leur temps. Pas même la belle et séduisante Ève Sara a réussi à persuader le jeune prince de se réjouir des plaisirs de la vie réelle. La décision d'Axël de quitter la vie et ses plaisirs et de ne pas consommer l'amour charnel est consciente et prouve son incapacité d'adaptation à la réalité qui l'entoure. Une autre oeuvre littéraire, aussi importante par rapport à l'expression du sentiment amoureux dans la littérature symbolistedécadentiste, est la pièce Pelléas et Mélisande (1904) du poète dramatique belge Maurice Maeterlinck (1862-1949), un adepte de l'écriture de....(Résumé complet accès életronique ci-dessous)Sistema requerido: Adobe Acrobat ReaderTeatro (Literatura)Simbolismo.Decadentismo (Movimento literário)Symbolism.DoutorUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara).http://hdl.handle.net/11449/103489 |