Summary: | Orientador: Henrique Luiz Monteiro === Banca: Eduardo Kokubun === Banca: José Luiz Riani Costa === Banca: Flávia Mori Sarti === Banca: Aguinaldo Gonçalves === Resumo: A ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tem aumentado de forma expressiva no mundo e, consequentemente, seu impacto nos gastos públicos. Existe consenso na literatura de que a prática de exercícios físicos contribui para o tratamento e prevenção de DCNT; entretanto não há dados substanciais que avaliem o seu impacto sobre os custos para a saúde pública. Objetivo: Avaliar a associação entre a prática de atividades físicas e os gastos com saúde de adultos atendidos pelo serviço de atenção básica. Metodologia: Foram avaliados 963 pacientes com idade ≥50 anos, de cinco unidades básicas de saúde da cidade de Bauru-SP. As variáveis analisadas foram: i) gastos com serviços de saúde obtidos através dos prontuários clínicos; ii) condição econômica, histórico de doenças, nível de atividade física atual e prévia, avaliados através de questionários; iii) medidas antropométricas (peso, altura e circunferência de cintura) e; iv) pressão arterial. Os procedimentos estatísticos utilizados foram: teste t de Student, teste qui-quadrado e regressão logística binária. Todos os procedimentos foram efetuados por software específico (SPSS 13.0) e o nível de significância adotado foi de <5%. Resultados: A idade média do grupo foi de 65±9 anos e dos pacientes avaliados, 73,4% (n= 707) eram do sexo feminino Encontraram-se taxas elevadas de doenças do aparelho circulatório (80,1%). Indicadores de adiposidade central e total associaram-se com maiores gastos totais (p= 0,001). Indivíduos fisicamente ativos no esporte (RC= 0.62 [0.40-0.97]) e no lazer (RC= 0.57 [0.37-0.87]) apresentaram chances reduzidas de estarem inseridos nos grupos de maior gasto total. O tracking de atividade física não apresentou efeito sobre os gastos com saúde. Conclusão: Na faixa etária avaliada, predominaram as DCNT, das... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: The occurrence of chronic diseases (CD) has increased significantly worldwide and, therefore, its burden in public expenditures. It is well documented that physical exercise contributes to the treatment and prevention of CD; however, it is not clear its burden on public health expenditures. Objective: To evaluate the association between physical activity practice and healthcare expenditures among adults by primary care service. Methodology: The sample was composed by 963 patients with age ≥50 years from five basic healthcare units in Bauru city, Brazil. The variables analyzed were: i) healthcare expenditures obtained from clinical records, ii) economic status, disease history, prior and current physical activity assessed by questionnaires; iii) anthropometric measurements (weight, height and waist circumference) and; iv) blood pressure. Statistical analysis was composed by: Student's t test, chi-square test and binary logistic regression. All procedures were performed through specific software (SPSS, release 13.0) and the significance level was set at <5%. Results: The overall mean age was 65±9 years and the sample was composed by 73.4% (n = 707) females. There were high rates of hypertensive diseases (80.1%). Central and general adiposity were associated with higher total expenditures (p=0,001). Individuals that were physically actives in both sports' domain (OR = 0.62 [0.40-0.97]) and leisure time (OR = 0.57 [0.37-0.87]) had decreased likelihood to be inserted at groups of highest total costs. Tracking of physical activity had no effect on healthcare expenditures. Conclusion: In this age range, there was elevated occurrence of CD (mainly hypertensive diseases), which were more observed among sedentary and obese patients. Obesity (general and central) has been associated with both disease condition and... (Complete abstract click electronic access below) === Doutor
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