Summary: | Orientador: Virgínia Sanches Uieda === Banca: Lilian Casatti === Banca: Alaíde Gessner === Banca: João Vasconcelos === Resumo: A falta de estudos de inventariamento de espécies em Áreas de Proteção Ambiental (APA) tem dificultado a avaliação da importância de sua preservação na conservação da biota aquática. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado em riachos da Serra do Japi (APAs de Jundiaí e Cabreúva), considerada um importante remanescente de Mata Atlântica do estado de São Paulo, com o objetivo de fornecer dados sobre a biota aquática e avaliar a efetividade da área na manutenção desta biodiversidade. Para tanto, foram realizadas coletas de invertebrados e vertebrados aquáticos em três anos consecutivos (2005-2006-2007). Os resultados revelaram que a Serra do Japi contribui na conservação de 138 unidades taxonômicas da biota aquática e abriga rica e representativa biodiversidade da fauna de água doce do estado (17,9%). Os riachos estudados ajudam na proteção de táxons listados como vulneráveis a extinção, como Neoplecostomus paranensis e Pareiorhina, abrigam animais dulcícolas de distribuição restrita ao território brasileiro e constituem um importante reduto de espécies até então desconhecidas e ou desaparecidas, como o peixe Pareiorhina e a perereca Vitreorana eurygnatha. A análise da dieta dos peixes mostrou uma íntima associação com o nível de preservação dos riachos, com predomínio de espécies insetívoras em ambientes mais preservados e um aumento da participação da matéria orgânica na dieta de peixes de ambientes antropizados. A coexistência destas espécies esteve associada à flexibilidade e capacidade de ajuste quando seu alimento preferencial se encontra reduzido, com variação espacial e sazonal na dieta. Quanto à fauna de macroinvertebrados, a presença de mata ciliar... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: Not available === Doutor
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