Sociedade civil e política educativa no Uruguai a partir dos anos 1980

Esta pesquisa tem por objetivo analisar as racionalidades que orientamas práticas de organizações da sociedade civil uruguaia na execuçãode políticas públicas na área educativa.A partir dos anos 1980, e com maior ênfase nos 1990, os organismos governamentais do Estado uruguaio começaram a vincular-s...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gabriela Rodríguez Bissio
Other Authors: Estela Scheinvar
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2014
Subjects:
Online Access:http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7715
Description
Summary:Esta pesquisa tem por objetivo analisar as racionalidades que orientamas práticas de organizações da sociedade civil uruguaia na execuçãode políticas públicas na área educativa.A partir dos anos 1980, e com maior ênfase nos 1990, os organismos governamentais do Estado uruguaio começaram a vincular-se, por meio de contratos de prestação de serviços, com organizações da sociedade civil, para que estas se encarregassem da execução de alguns dos programas de política pública, principalmente aqueles desenhados para os setores mais pobres da população.A tendência à maior participação da sociedade civil nas políticas públicas se insereno processo de adoção de políticas neoliberais no Uruguai, principalmente após a redemocratização, em 1985.A sujeição a políticas exógenas elaboradas por organismos multilaterais favoreceu o mercado em detrimento dos serviços sociais. A pesquisa toma como material de análise entrevistas realizadas com profissionais de 5 organizações civis que atuam em programas educacionais para populações pobres da cidade de Montevidéu e da sua área metropolitana. As suas propostas, bem como as considerações que tecem os profissionais a partir da sua experiência, servem de base para uma análise microfísica de projetos educacionais adotados como solução para incorporar tal população ao sistema educativo e ao mundo do trabalho === Esta investigación tiene por objetivo analizar las racionalidades que orientan las prácticas de organizaciones de la sociedad civil uruguaya en la ejecución de políticas públicas en el área educativa. A partir de los años 1980, y con mayor énfasis en los 1990, organismos gubernamentales del Estado uruguayo comenzaron a vincularse, por medio de contratos de prestación de servicios, con organizaciones de la sociedad civil, para que éstas se encargaran de la ejecución de algunos programas de política pública, principalmente aquellos diseñados para los sectores más pobres de la población. La tendencia a una mayor participación de la sociedad civil en las políticas públicas se insiere en el proceso de adopción de políticas neoliberales en Uruguay, principalmente despuésde la redemocratización, en 1985.La sujeción a políticas exógenas elaboradas por organismos multilateralesfavorecióel mercado en detrimento de los servicios sociales. La investigación toma como material de análisis entrevistas realizadas con profesionales de 5 organizaciones civiles que actúan en programas educativos para poblaciones pobres de la ciudad de Montevideo y de su área metropolitana. Sus propuestas, así como las consideraciones que tejen los profesionales a partir de su experiencia, sirven de base para un análisis microfísico de proyectos educativos adoptados como solución para mantenero incorporar tal población al sistema educativo y al mundo del trabajo.