Ah, meu filho, o Jongo tem suas mumunhas!: um estudo com os jongueiros e suas narrativas

Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro === Este estudo tem como proposta pensar questões acerca das narrativas, das identidades e das produções de conhecimentos na afro-diáspora, tendo como foco os processos que se dão na prática cultural do jongo. Compreendo q...

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Bibliographic Details
Main Author: Luiz Rufino Rodrigues Júnior
Other Authors: Mailsa Carla Pinto Passos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2013
Subjects:
Online Access:http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6588
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spelling ndltd-IBICT-urn-repox.ist.utl.pt-UERJ-oai-www.bdtd.uerj.br-42932018-05-23T23:35:42Z Ah, meu filho, o Jongo tem suas mumunhas!: um estudo com os jongueiros e suas narrativas Ah, meu filho, o Jongo tem suas mumunhas!: a study with jongueiros and their narratives Luiz Rufino Rodrigues Júnior Mailsa Carla Pinto Passos Inês Barbosa de Oliveira Carlos Roberto de Carvalho Julio Cesar de Souza Tavares Narrativas Afro-diáspora Narratives African-diasporic EDUCACAO Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro Este estudo tem como proposta pensar questões acerca das narrativas, das identidades e das produções de conhecimentos na afro-diáspora, tendo como foco os processos que se dão na prática cultural do jongo. Compreendo que as populações afrodiaspóricas historicamente sofreram e sofrem com as violências cometidas pelo empreendimento colonial. O colonialismo instaurou regimes de verdades propagando perspectiva única sobre a história. Assim, a narrativa que prevalece sobre as populações negras é as que os representam sobre a condição de subalternidade. Ao elegermos o jongo- prática cultural significada pelas populações afrodiaspóricas em diferentes tempos/espaços cotidianos- e ao nos colocarmos em um lugar de escuta atenta, visibilizamos outras narrativas, imagens e conhecimentos que confrontam e desestabilizam a perspectiva hegemônica divulgada pelo colonialismo. Este trabalho propõe pensar o jongo não como historicamente foi representado pelas tradições colonialista, mas busca ampliar a compressão sobre essa cultura como outras possibilidade de pensar o mundo, outras bases explicativas e epistemológicas. This work has the proposal to think about issues of narratives, identities and knowledge production in afro-diaspora, focusing on the processes inside of Jongos cultural practice .I understand that African diasporics populations historically have suffered and are suffering from the violence committed by the colonial enterprise. Colonialism established schemes introduced unique insight into the story. Thus, the narrative predominant is the representation of black population on the condition of subalternity. To define the Jongo cultural practice that had meant by African diasporics populations in different space/time- and put ourselves in place of great attention listening, we can observation other narratives, images and knowledge that confront and destabilize the hegemonic perspective has spread by colonialism. This study proposes think jongo not as historically been represented by the colonial traditions, but seeks to increase the compression on this culture as other possibility of thinking about the world, other explanatory and epistemological bases. 2013-04-26 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6588 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação em Educação UERJ BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro instacron:UERJ
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Afro-diáspora
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Luiz Rufino Rodrigues Júnior
Ah, meu filho, o Jongo tem suas mumunhas!: um estudo com os jongueiros e suas narrativas
description Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro === Este estudo tem como proposta pensar questões acerca das narrativas, das identidades e das produções de conhecimentos na afro-diáspora, tendo como foco os processos que se dão na prática cultural do jongo. Compreendo que as populações afrodiaspóricas historicamente sofreram e sofrem com as violências cometidas pelo empreendimento colonial. O colonialismo instaurou regimes de verdades propagando perspectiva única sobre a história. Assim, a narrativa que prevalece sobre as populações negras é as que os representam sobre a condição de subalternidade. Ao elegermos o jongo- prática cultural significada pelas populações afrodiaspóricas em diferentes tempos/espaços cotidianos- e ao nos colocarmos em um lugar de escuta atenta, visibilizamos outras narrativas, imagens e conhecimentos que confrontam e desestabilizam a perspectiva hegemônica divulgada pelo colonialismo. Este trabalho propõe pensar o jongo não como historicamente foi representado pelas tradições colonialista, mas busca ampliar a compressão sobre essa cultura como outras possibilidade de pensar o mundo, outras bases explicativas e epistemológicas. === This work has the proposal to think about issues of narratives, identities and knowledge production in afro-diaspora, focusing on the processes inside of Jongos cultural practice .I understand that African diasporics populations historically have suffered and are suffering from the violence committed by the colonial enterprise. Colonialism established schemes introduced unique insight into the story. Thus, the narrative predominant is the representation of black population on the condition of subalternity. To define the Jongo cultural practice that had meant by African diasporics populations in different space/time- and put ourselves in place of great attention listening, we can observation other narratives, images and knowledge that confront and destabilize the hegemonic perspective has spread by colonialism. This study proposes think jongo not as historically been represented by the colonial traditions, but seeks to increase the compression on this culture as other possibility of thinking about the world, other explanatory and epistemological bases.
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