Summary: | Esta dissertação investiga de que maneiras a representação do sujeito canadense pode ser encontrada em dois romances representativos da literatura canadense contemporânea: Obasan, de Joy Kogawa, e Alias Grace, de Margaret Atwood. Esta investigação também demonstra que a busca pela definição da identidade canadense tem sido tema constante e relevante da cultura deste país. A indefinição quanto ao que significa ser canadense também tem permeado a literatura canadense ao longo dos séculos, notadamente desde o século XIX. A fim de observar a representação literária da busca pela definição da identidade canadense, esta investigação aborda os conceitos relativos à representação de grupos subalternos tradicionalmente silenciados. A análise comparativa dos romances citados contempla a relação entre memória e trauma autobiográficos, assim como as semelhanças narrativas entre ficção e história. Esta investigação também verifica de que maneiras a literatura pós-moderna emprega documentação oficial, relatos históricos e dados (auto) biográficos a serviço da reescrita da história através da metaficção historiográfica === This dissertation investigates the ways through which the representation of the Canadian subject might be observed in two representative novels of contemporary Canadian literature: Obasan, by Joy Kogawa, and Alias Grace, by Margaret Atwood. This investigation also demonstrates that the search for the definition of a specific Canadian identity has been a constant and relevant theme to the countrys culture. The lack of definition concerning the meaning of being Canadian has also permeated Canadian Literature throughout the centuries, most notably since the XIX century. In order to observe the literary representation of the Canadian search for identity, this investigation makes use of the concepts related to the representation of traditionally silenced subaltern groups. The comparative analysis of the abovementioned novels contemplates the relationship between autobiographical memory and trauma, as well as the narrative similarities between fiction and history. This investigation also verifies the ways postmodern literature employs official documentation, historical accounts and (auto) biographical information in the rewriting of history through historiographic metafiction
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