Al Berto e a poética do fogo
O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si só, o fogo é exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixão, erotismo, lume, incêndio e, na arte, uma imaginação ardente. A partir dessas consi...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2013
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ndltd-IBICT-urn-repox.ist.utl.pt-UERJ-oai-www.bdtd.uerj.br-32332018-05-23T23:34:40Z Al Berto e a poética do fogo Al Berto y la poética de fogo Kenedi Santos Azevedo Maria Helena Sansão Fontes Rita do Perpétuo Socorro Barbosa de Oliveira Iremar Maciel de Brito Al Berto Poética do fogo Bachelard Poesia portuguesa Poética de fuego La poesía portuguesa OUTRAS LITERATURAS VERNACULAS O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si só, o fogo é exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixão, erotismo, lume, incêndio e, na arte, uma imaginação ardente. A partir dessas considerações, pretende-se mostrar que a obra do poeta português Al Berto, Horto de Incêndio, relaciona-se com a imagem poética do fogo, desdobrando-se ora em sexualidade, por meio da erotização da palavra, ora em morte, por intermédio do uso dessa imagem como profecia do seu próprio fim, antecipado nas páginas que se queimam no jardim de incêndio. Para tanto, apóia-se a presente pesquisa nos livros do filósofo francês Gaston Bachelard, acerca do fogo, suas simbologias e significações na arte poética El fuego, del latin focus, connota una multiplicidad de imágenes llevadas siempre para la intensidad, para el extremo, porque por sí mismo, el fuego es exuberante, fascinante, encantador, se deriva en llamas, calor, brasa, pasión, erotismo, chispa, incendio y, en el arte, en una imaginación ardiente. A partir de esas consideraciones, se pretende mostrar que la obra del poeta portugués Al Berto, Horto de Incêndio, se relaciona con la imagen poética del fuego desdoblándose a veces en sexualidad, por medio de la erotización de la palabra, a veces en muerte, por intermedio del uso de esa imagen como profecía de su propio fin, anticipado en las páginas que se queman en el jardín de incendio. Para esto, la presente investigación se apoya en los libros del filósofo francés Gastón Bachelard, acerca del fuego, sus simbologías y significaciones en el arte poética 2013-04-10 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5118 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação em Letras UERJ BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro instacron:UERJ |
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O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si só, o fogo é exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixão, erotismo, lume, incêndio e, na arte, uma imaginação ardente. A partir dessas considerações, pretende-se mostrar que a obra do poeta português Al Berto, Horto de Incêndio, relaciona-se com a imagem poética do fogo, desdobrando-se ora em sexualidade, por meio da erotização da palavra, ora em morte, por intermédio do uso dessa imagem como profecia do seu próprio fim, antecipado nas páginas que se queimam no jardim de incêndio. Para tanto, apóia-se a presente pesquisa nos livros do filósofo francês Gaston Bachelard, acerca do fogo, suas simbologias e significações na arte poética === El fuego, del latin focus, connota una multiplicidad de imágenes llevadas siempre para la intensidad, para el extremo, porque por sí mismo, el fuego es exuberante, fascinante, encantador, se deriva en llamas, calor, brasa, pasión, erotismo, chispa, incendio y, en el arte, en una imaginación ardiente. A partir de esas consideraciones, se pretende mostrar que la obra del poeta portugués Al Berto, Horto de Incêndio, se relaciona con la imagen poética del fuego desdoblándose a veces en sexualidad, por medio de la erotización de la palabra, a veces en muerte, por intermedio del uso de esa imagen como profecía de su propio fin, anticipado en las páginas que se queman en el jardín de incendio. Para esto, la presente investigación se apoya en los libros del filósofo francés Gastón Bachelard, acerca del fuego, sus simbologías y significaciones en el arte poética |
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