A influência da espessura óssea na medição da altura da borda alveolar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e espiral
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Imagens de tomografia computadorizada (TC) permitem a visualização, sem distorções ou sobreposições, do complexo maxilo-facial, principalmente do osso alveolar. Estudos demonstraram boa reprodutibilidade e precisão da mensuração da altu...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2012
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Diagnóstico por imagem Imagem tridimensional Perda óssea alveolar Periodonto Tomografia computadorizada espiral Tomografia computadorizada de feixe cônico Alveolar bone loss Cone-beam computed tomography Diagnostic imaging Periodontium Spiral computed tomography Three-dimensional imaging ORTODONTIA |
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Diagnóstico por imagem Imagem tridimensional Perda óssea alveolar Periodonto Tomografia computadorizada espiral Tomografia computadorizada de feixe cônico Alveolar bone loss Cone-beam computed tomography Diagnostic imaging Periodontium Spiral computed tomography Three-dimensional imaging ORTODONTIA Renato Barcellos Rédua A influência da espessura óssea na medição da altura da borda alveolar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e espiral |
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Imagens de tomografia computadorizada (TC) permitem a visualização, sem distorções ou sobreposições, do complexo maxilo-facial, principalmente do osso alveolar. Estudos demonstraram boa reprodutibilidade e precisão da mensuração da altura da borda alveolar, todavia a influência da espessura óssea ainda é pouco descrita. Através da comparação com a mensuração direta, o objetivo deste estudo foi avaliar a precisão, reprodutibilidade e a influência da espessura óssea, na mensuração da altura da borda alveolar em imagens volumétricas e imagens bidimensionais multiplanares em TC de feixe cônico (TCFC) e em TC espiral (TCE). Utilizando 10 mandíbulas secas de humanos, 57 dentes anteriores foram tomografados em equipamentos iCAT (Imaging Science International, Hatfield, PA, EUA) e Brilliance 64 canais (Philips Eletronics, Eindhoven, Holanda), ambos utilizando voxels de 0,25 mm. Através de imagens volumétricas (3D) e imagens bidimensionais (2D) de cortes multiplanares, foi comparada a mensuração da altura da borda alveolar dessas imagens com a mensuração direta nas mandíbulas, feita por vestibular e lingual, por três avaliadores, com o auxílio de um paquímetro, totalizando 114 bordas alveolares medidas. Alta reprodutibilidade intra-avaliador (0,999 a 0,902) e interavaliador (0,998 e 0,868) foi observada através do índice de correlação intraclasse (ICC). Observou-se alta correlação entre a mensuração direta e indireta da altura da borda alveolar em imagens 2D, sendo r=0,923** e 0,916**, e em imagens 3D, com r=0,929** e 0,954*, em TCFC e TCE, respectivamente. Imagens 2D superestimam a altura da borda alveolar em 0,32 e 0,49 mm e imagens 3D em 0,34 e 0,30 mm, em TCFC e TCE respectivamente. Quando o osso alveolar apresenta espessura de no mínimo 0,6 mm a média da diferença entre medidas diretas e indiretas é de 0,16 e 0,28 mm em imagens 2D e de 0,12 e 0,03 mm em imagens 3D para TCFC e TCE respectivamente, sendo que 95% do limite de concordância varia de -0,46 a 0,79 mm e -0,32 a 0,88 mm em imagens 2D, e de -0,64 a 0,67 mm e -0,57 a 0,62 mm em imagens 3D, para TCFC e TCE respectivamente. Quando o osso alveolar é mais fino do que 0,6 mm a TC é imprecisa, pois 95% do limite de concordância variou de -1,74 a 5,42 mm e -1,64 a 5,42 mm em imagens 2D, e de -3,70 a 4,28 mm e -3,49 a 4,25 mm em imagens 3D, para TCFC e TCE respectivamente. Conclui-se que a mensuração da altura da borda alveolar através de imagens tomográficas apresenta alta reprodutibilidade, sendo que quando a borda alveolar apresenta pelo menos 0,6 mm, a precisão da mensuração é alta, todavia quando esta espessura é menor do que 0,6 mm a técnica é imprecisa. === Computerized tomogoraphy (CT) images allow for visualization, with no distortions or superimpostions, of the maxillo-facial complex, especially of the alveolar margins. Studies have demonstrated good reproducibility and precision of the alveolar bone height, however the influence of bone thickness is still scarcely described. The purpose of this study was, by comparing the direct measurement of alveolar bone height, to evaluate the precision, reproducibility and the influence of bone thickness on the same measurement in cone beam CT (CBCT) and spiral CT (SCT) volumetric and biplane images. Ten dry human mandibles, with a total of 57 anterior teeth were tomographed with an iCAT (Imaging Science International, Hatfield, PA, EUA) and a 64 channels Brilliance 64 tomograph (Philips Eletronics, Eindhoven, Holland), both using voxels of 0.25 mm. Alveolar bone height was measured on volumetric (3D) and bidimensional (2D) images of tomograms and compared with direct caliper measurements performed on the dry mandibles, on the buccal and lingual sides, by three raters in a total of 114 measurements. High intra-rater (0.999 a 0.902) and inter-rater (0.998 e 0.868) reproducibility was observed using the intraclass correlation coefficient (ICC). A high correlation was also observed between the direct and indirect measurements of alveolar bone height in 2D (r=0.923** e 0.916**), and 3D images (r=0.929** e 0.954*), for CBCT and SCT, respectively. Two-dimensional images overestimate alveolar bone height in 0.32 and 0.49 mm and 3D images in 0.34 and 0.30 mm, for CBCT and SCT, respectively. When alveolar bone thickness is at least 0.6 mm the mean difference is of 0.16 and 0.28 mm in 2D images and of 0.12 and 0.03 mm in 3D images for CBCT and SCT, respectively, with 95% limits of agreement ranging from -0.46 to 0.79 mm and -0.32 to 0.88 mm in 2D images, and of -0.64 to 0.67 mm and -0.57 to 0.62 mm in 3D images, for CBCT and SCT, respectively. When alveolar bone thickness is smaller than 0.6 mm CT evaluation is inaccurate, since 95% limits of agreement vary from -1.74 to 5.42 mm and -1.64 to 5.42 mm in 2D images, and from -3.70 to 4.28 mm and -3.49 to 4.25 mm on 3D images, for CBCT and SCT, respectively. It can be concluded that measurement of alveolar bone height on CT images presents high reproducibility. When alveolar bone thickness is greater than 0.6 mm measurement precision is high, and when this thickness is less than 0.6 mm the technique is inaccurate |
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Flavia Raposo Gebara Artese |
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ndltd-IBICT-urn-repox.ist.utl.pt-UERJ-oai-www.bdtd.uerj.br-30932018-05-23T23:34:33Z A influência da espessura óssea na medição da altura da borda alveolar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e espiral The influence of bone thickness in alveolar bone height measure in CBCT and MSCT Renato Barcellos Rédua Flavia Raposo Gebara Artese Marco Antonio de Oliveira Almeida Jonas Capelli Júnior Roberto Carlos Bodart Brandão Diagnóstico por imagem Imagem tridimensional Perda óssea alveolar Periodonto Tomografia computadorizada espiral Tomografia computadorizada de feixe cônico Alveolar bone loss Cone-beam computed tomography Diagnostic imaging Periodontium Spiral computed tomography Three-dimensional imaging ORTODONTIA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Imagens de tomografia computadorizada (TC) permitem a visualização, sem distorções ou sobreposições, do complexo maxilo-facial, principalmente do osso alveolar. Estudos demonstraram boa reprodutibilidade e precisão da mensuração da altura da borda alveolar, todavia a influência da espessura óssea ainda é pouco descrita. Através da comparação com a mensuração direta, o objetivo deste estudo foi avaliar a precisão, reprodutibilidade e a influência da espessura óssea, na mensuração da altura da borda alveolar em imagens volumétricas e imagens bidimensionais multiplanares em TC de feixe cônico (TCFC) e em TC espiral (TCE). Utilizando 10 mandíbulas secas de humanos, 57 dentes anteriores foram tomografados em equipamentos iCAT (Imaging Science International, Hatfield, PA, EUA) e Brilliance 64 canais (Philips Eletronics, Eindhoven, Holanda), ambos utilizando voxels de 0,25 mm. Através de imagens volumétricas (3D) e imagens bidimensionais (2D) de cortes multiplanares, foi comparada a mensuração da altura da borda alveolar dessas imagens com a mensuração direta nas mandíbulas, feita por vestibular e lingual, por três avaliadores, com o auxílio de um paquímetro, totalizando 114 bordas alveolares medidas. Alta reprodutibilidade intra-avaliador (0,999 a 0,902) e interavaliador (0,998 e 0,868) foi observada através do índice de correlação intraclasse (ICC). Observou-se alta correlação entre a mensuração direta e indireta da altura da borda alveolar em imagens 2D, sendo r=0,923** e 0,916**, e em imagens 3D, com r=0,929** e 0,954*, em TCFC e TCE, respectivamente. Imagens 2D superestimam a altura da borda alveolar em 0,32 e 0,49 mm e imagens 3D em 0,34 e 0,30 mm, em TCFC e TCE respectivamente. Quando o osso alveolar apresenta espessura de no mínimo 0,6 mm a média da diferença entre medidas diretas e indiretas é de 0,16 e 0,28 mm em imagens 2D e de 0,12 e 0,03 mm em imagens 3D para TCFC e TCE respectivamente, sendo que 95% do limite de concordância varia de -0,46 a 0,79 mm e -0,32 a 0,88 mm em imagens 2D, e de -0,64 a 0,67 mm e -0,57 a 0,62 mm em imagens 3D, para TCFC e TCE respectivamente. Quando o osso alveolar é mais fino do que 0,6 mm a TC é imprecisa, pois 95% do limite de concordância variou de -1,74 a 5,42 mm e -1,64 a 5,42 mm em imagens 2D, e de -3,70 a 4,28 mm e -3,49 a 4,25 mm em imagens 3D, para TCFC e TCE respectivamente. Conclui-se que a mensuração da altura da borda alveolar através de imagens tomográficas apresenta alta reprodutibilidade, sendo que quando a borda alveolar apresenta pelo menos 0,6 mm, a precisão da mensuração é alta, todavia quando esta espessura é menor do que 0,6 mm a técnica é imprecisa. Computerized tomogoraphy (CT) images allow for visualization, with no distortions or superimpostions, of the maxillo-facial complex, especially of the alveolar margins. Studies have demonstrated good reproducibility and precision of the alveolar bone height, however the influence of bone thickness is still scarcely described. The purpose of this study was, by comparing the direct measurement of alveolar bone height, to evaluate the precision, reproducibility and the influence of bone thickness on the same measurement in cone beam CT (CBCT) and spiral CT (SCT) volumetric and biplane images. Ten dry human mandibles, with a total of 57 anterior teeth were tomographed with an iCAT (Imaging Science International, Hatfield, PA, EUA) and a 64 channels Brilliance 64 tomograph (Philips Eletronics, Eindhoven, Holland), both using voxels of 0.25 mm. Alveolar bone height was measured on volumetric (3D) and bidimensional (2D) images of tomograms and compared with direct caliper measurements performed on the dry mandibles, on the buccal and lingual sides, by three raters in a total of 114 measurements. High intra-rater (0.999 a 0.902) and inter-rater (0.998 e 0.868) reproducibility was observed using the intraclass correlation coefficient (ICC). A high correlation was also observed between the direct and indirect measurements of alveolar bone height in 2D (r=0.923** e 0.916**), and 3D images (r=0.929** e 0.954*), for CBCT and SCT, respectively. Two-dimensional images overestimate alveolar bone height in 0.32 and 0.49 mm and 3D images in 0.34 and 0.30 mm, for CBCT and SCT, respectively. When alveolar bone thickness is at least 0.6 mm the mean difference is of 0.16 and 0.28 mm in 2D images and of 0.12 and 0.03 mm in 3D images for CBCT and SCT, respectively, with 95% limits of agreement ranging from -0.46 to 0.79 mm and -0.32 to 0.88 mm in 2D images, and of -0.64 to 0.67 mm and -0.57 to 0.62 mm in 3D images, for CBCT and SCT, respectively. When alveolar bone thickness is smaller than 0.6 mm CT evaluation is inaccurate, since 95% limits of agreement vary from -1.74 to 5.42 mm and -1.64 to 5.42 mm in 2D images, and from -3.70 to 4.28 mm and -3.49 to 4.25 mm on 3D images, for CBCT and SCT, respectively. It can be concluded that measurement of alveolar bone height on CT images presents high reproducibility. 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