"Monstros" transgressores em Angels in America
O objetivo desta dissertação é discutir por que indivíduos homoeroticamente inclinados, em especial gays, são socialmente interpretados como monstros. Através da análise de dois personagens gays da peça Angels in America, de Tony Kushner (Joe e Prior), e apoiado por um clássico monstro literário, o...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2007
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ndltd-IBICT-urn-repox.ist.utl.pt-UERJ-oai-www.bdtd.uerj.br-2122018-05-23T23:31:29Z "Monstros" transgressores em Angels in America Trangressive "monsters" in Angels in America Roberto Gonçalves Ramalho Eliane Borges Berutti Mário César Lugarinho Maria Conceição Monteiro Drama Americano Homoerotismo Transgressão LETRAS O objetivo desta dissertação é discutir por que indivíduos homoeroticamente inclinados, em especial gays, são socialmente interpretados como monstros. Através da análise de dois personagens gays da peça Angels in America, de Tony Kushner (Joe e Prior), e apoiado por um clássico monstro literário, o personagem sem nome de Mary Shelley em Frankenstein, busco demonstrar os mecanismos sociais que transformam os gays em seres abjetos. Entrementes, conduzo minha análise por dogmas cuidadosamente construídos e pelas instituições de poder que escrutinam e tentam controlar as sexualidades desviantes. Em última instância, vejo a transgressão como um passo necessário que garante aos gays o direito à realização pessoal (que deveria ser inalienável para todos os indivíduos), e a única saída para a expressão de suas verdadeiras subjetividades sexuais The purpose of this thesis is to discuss why homoerotically inclined individuals, especially gay men, are socially construed as monsters. Through the analysis of two gay characters out of Tony Kushners Angels in America (Joe and Prior), and supported by a classical literary monster, the nameless character in Mary Shelleys Frankenstein, I try to point out societys mechanisms that transform gays into abjected personas. Meanwhile, I conduct my analysis through carefully constructed dogmas and the institutions of power that scrutinize and attempt to control deviant sexualities. Ultimately, I see transgression as a necessary stand for gays to guarantee their right to self-fulfillment (which should be unalienable to every individual), and the only way to the expression of their true sexual subjectivities 2007-12-06 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=461 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação em Letras UERJ BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro instacron:UERJ |
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Drama Americano Homoerotismo Transgressão LETRAS |
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Drama Americano Homoerotismo Transgressão LETRAS Roberto Gonçalves Ramalho "Monstros" transgressores em Angels in America |
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O objetivo desta dissertação é discutir por que indivíduos homoeroticamente inclinados, em especial gays, são socialmente interpretados como monstros. Através da análise de dois personagens gays da peça Angels in America, de Tony Kushner (Joe e Prior), e apoiado por um clássico monstro literário, o personagem sem nome de Mary Shelley em Frankenstein, busco demonstrar os mecanismos sociais que transformam os gays em seres abjetos. Entrementes, conduzo minha análise por dogmas cuidadosamente construídos e pelas instituições de poder que escrutinam e tentam controlar as sexualidades desviantes. Em última instância, vejo a transgressão como um passo necessário que garante aos gays o direito à realização pessoal (que deveria ser inalienável para todos os indivíduos), e a única saída para a expressão de suas verdadeiras subjetividades sexuais === The purpose of this thesis is to discuss why homoerotically inclined individuals, especially gay men, are socially construed as monsters. Through the analysis of two gay characters out of Tony Kushners Angels in America (Joe and Prior), and supported by a classical literary monster, the nameless character in Mary Shelleys Frankenstein, I try to point out societys mechanisms that transform gays into abjected personas. Meanwhile, I conduct my analysis through carefully constructed dogmas and the institutions of power that scrutinize and attempt to control deviant sexualities. Ultimately, I see transgression as a necessary stand for gays to guarantee their right to self-fulfillment (which should be unalienable to every individual), and the only way to the expression of their true sexual subjectivities |
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Eliane Borges Berutti |
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