Memórias de velhos trabalhadores
São analisados aspectos relativos a valores, representações, percepções e sentimentos manifestos por indivíduos de classes subalternas, através de suas histórias de vida, buscando uma perspectiva do idoso como elemento detentor de um conhecimento que precisa ser preservado. Foi realizado um estudo d...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
1993
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ndltd-IBICT-urn-repox.ist.utl.pt-UERJ-oai-www.bdtd.uerj.br-11072018-05-23T23:32:24Z Memórias de velhos trabalhadores Memories of older workers Célia Pereira Caldas Madel Therezinha Luz Myriam Moraes Lins de Barros Elter Dias Maciel Renato Peixoto Veras Idosos - Brasil - Condições sociais Trabalhadores - Brasil Seniors - Brazil - Social conditions Workers - Brazil SAUDE PUBLICA São analisados aspectos relativos a valores, representações, percepções e sentimentos manifestos por indivíduos de classes subalternas, através de suas histórias de vida, buscando uma perspectiva do idoso como elemento detentor de um conhecimento que precisa ser preservado. Foi realizado um estudo de histónas de vida, tendo como fio condutor as memórias do trabalho de 14 indivíduos acompanhados pela equipe multidisciplinar do Núcleo de Atenção ao Idoso (Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ). Foram utilizadas as seguintes categorias para a análise, trabalho, velhice, memória, submissão, resistência, dignidade, autonomia e sabedoria. Concluiu-se que os indivíduos que não conseguiram encontrar outra motivação para o trabalho além da "luta pela sobrevivência" apresentaram uma acentuada conotação de perda relacionada a velhice. Quando seu trabalho possibilitou o desenvolvimento de áreas do conhecimento ou da atividade, o sentimento de utilidade, dignidade e autonomia encontram-se preservados na velhice. Embora a velhice seja definida pelo grupo como perda, todos apontam formas de resistência. A representação da velhice associada a perda da saúde engloba aspectos evidenciados por alguns indivíduos como independentes de determinação etária e relacionados as condições de vida a que o indivíduo foi submetido. A memória e utilizada frequentemente como instrumento de resistência a velhice socialmente produzida. Ficou evidente o valor testemunhal das memórias do trabalho. No entanto, poucos indivíduos demonstram consciência deste valor. Aqueles que apresentam a auto-estima mais elevada, mantém-se ativos socialmente e demonstram valorizar sua experiência vivida, assumindo sua sabedoria. 1993-12-22 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1930 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva UERJ BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro instacron:UERJ |
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sabedoria. Concluiu-se que os indivíduos que não conseguiram encontrar outra motivação para o trabalho além da "luta pela sobrevivência" apresentaram uma acentuada conotação de perda relacionada a velhice. Quando seu trabalho possibilitou o desenvolvimento de áreas do conhecimento ou da atividade, o sentimento de utilidade, dignidade e autonomia encontram-se preservados na velhice. Embora a velhice seja definida pelo grupo como perda, todos apontam formas de resistência. A representação da velhice associada a perda da saúde engloba aspectos evidenciados por alguns indivíduos como independentes de determinação etária e relacionados
as condições de vida a que o indivíduo foi submetido. A memória e utilizada frequentemente como instrumento de resistência a velhice socialmente produzida. Ficou evidente o valor testemunhal das memórias do trabalho. No entanto, poucos indivíduos demonstram consciência deste valor. Aqueles que apresentam a auto-estima mais elevada, mantém-se ativos socialmente e demonstram valorizar sua experiência vivida, assumindo sua sabedoria. |
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